Durante a manhã de segunda-feira, 21 de abril, o Vaticano anunciou a morte de Papa Francisco, um homem celebrado pelo sua simplicidade, assim como pelo seu papel na luta pela paz e na defesa dos mais frágeis. Ao longo dos anos, o líder da Igreja Católica recebeu visitas de múltiplos líderes mundiais e realeza, a mais recente foi de Rei Carlos III e Camilla no início de abril.
Para a visita, a rainha usou um vestido preto simples, mas, anos antes, em 2017, optou por um vestido bege claro quebrando assim o protocolo. Porquê? Segundo o The Catholic Weekly, "em visitas oficiais ao Vaticano ou em audiências privadas com o Papa, as mulheres vestem-se habitualmente de preto".
Existem, no entanto, "sete mulheres no mundo que têm o privilégio de se vestir de branco perante o Papa", nomeadamente a Rainha Letizia de Espanha, a Rainha Mathilde da Bélgica, a Grã-Duquesa Maria Teresa do Luxemburgo e a Princesa Marina de Nápoles. A lista inclui ainda duas rainhas cujos maridos já não reinam: a Rainha Sofia de Espanha e a Rainha Paola da Bélgica.
É também o caso de Charlene - a Princesa do Mónaco - que visitou o Papa Francisco, em 2016, com um look totalmente branco que foi completado por um véu de renda e luvas na mesma cor.
Tendo isto em conta, como Carlos III e Camilla são protestantes, o branco torna-se uma cor proibida para a Rainha de Inglaterra. O mesmo acontece com a Rainha Máxima dos Países Baixos que apesar de ter permanecido "católica depois de casar com o Príncipe William, protestante, não está autorizada a vestir-se de branco perante o Papa".