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Vamos melhorar o teu orgasmo. Palavra de Versa

Como podemos tornar a nossa vida sexual mais feliz e intensa? Há forma de melhorar o orgasmo? Fomos atrás da resposta que todos procuram.

Queremos quebrar tabus e falar abertamente sobre as questões que preocupam e influenciam a autoestima e vida sexual de cada um de nós. E falar de orgasmo é essencial.

A Dr.ª Ana Sousa, especialista em ginecoestética, uma área da medicina estética que promove a melhoria estética, funcional e sexual da região genital da mulher, contou à Versa tudo o que precisamos de saber.

Fisiologicamente, o que acontece quando existe um orgasmo feminino? Há um aumento da pressão arterial, respiração e frequência cardíaca, uma contração do útero e plataforma orgástica e, finalmente, uma sensação subjetiva de plenitude ou explosão de prazer que percorre o corpo.

O orgasmo é, no fundo, uma fase do ciclo de resposta sexual onde se dá uma descarga de tensão, acompanhada por um tipo de prazer único. Quando atingido, além do relaxamento, promove a libertação de endorfinas e dopamina, as hormonas da felicidade e da energia. E, se a mulher for estimulada novamente antes que a tensão sexual diminua, pode sentir uma série de orgasmos múltiplos.

O clitoriano e o vaginal são os tipos mais comuns de orgasmo feminino, contudo existem outros através da estimulação de diferentes partes do corpo (ânus, mamilos ou outras áreas sensíveis).

Estimular o clitóris é, provavelmente, a maneira mais fácil para maioria das mulheres sentirem um orgasmo.

 

Estimular o clitóris é, provavelmente, a maneira mais fácil para maioria das mulheres sentirem um orgasmo. Em 2017, um estudo realizado nos Estados Unidos com mais de 1000 mulheres, mostrou que duas em cada três pessoas que tinham relações heterossexuais afirmavam precisar de estimulação clitoriana para ter orgasmos durante o ato sexual ou relatavam que esta estimulação os intensificava, mesmo que não fosse necessária para os atingir.

No mesmo estudo, menos de 1 em 5 mulheres afirmaram ser capazes de chegar ao orgasmo apenas com estimulação vaginal. Alguns investigadores colocaram a hipótese de a mulher poder ser capaz de o conseguir se tiver um ponto G altamente sensível ou fácil de estimular.

Não há evidência alguma de que um orgasmo proveniente da penetração seja superior a qualquer outro tipo de orgasmo

Mas o ponto G continua a ser um mistério para muitos. Há quem defenda que é um conjunto de terminações nervosas ligadas ao clitóris mas há também quem acredite que não existe de todo. De qualquer forma, não há evidência alguma de que um orgasmo proveniente da penetração seja superior a qualquer outro tipo. Só se sabe que a estimulação clitoriana intencional pode fazer com que o orgasmo seja ainda melhor do que se ocorresse o orgasmo apenas com penetração.

Independentemente do tipo de orgasmo, para a Dr.ª Ana Sousa, estas são algumas dicas importantes para uma vida sexual mais feliz/intensa:

  • aumentar o tempo dos preliminares;
  • mudar a intensidade do toque, incluindo parar e recomeçar – esta técnica pode adiar o orgasmo e torná-lo mais prazeroso;
  • encontrar um parceiro ou parceira com quem se sente uma ligação e que conheça bem o teu corpo;
  • conhecer o corpo de modo a conseguir “guiar” o/a parceiro;
  • experimentar novas posições ou diferentes tipos de sexo

Contudo, mesmo com todas estas sugestões postas em prática, há quem ainda assim não consiga atingir o orgasmo. Aliás, nas consultas de ginecoestética, uma queixa comum é a diminuição do prazer sexual, que pode ser uma consequência da dificuldade, ou mesmo incapacidade, da mulher em atingir um orgasmo.

Nestes casos específicos pode ser proposto um tratamento chamado O-Shot® (Orgasm Shot®). Um procedimento simples que utiliza o Plasma Rico em Plaquetas, retirado do sangue da própria paciente, e injetado na região do clitóris (em vários pontos específicos) de modo a aumentar a sua enervação, vascularização e sensibilidade que vai potenciar a estimulação clitoriana, de forma a aumentar o prazer sexual.

Este tratamento também pode ajudar na redução de desconforto causado pela dispareunia (dor com penetração sexual), redução da dor na região da cicatriz da episiotomia e rejuvenescimento dos tecidos.

É importante referir que a resposta a qualquer tratamento pode variar de pessoa para pessoa, por isso o melhor mesmo é consultar o médico especialista para mais informações.

Mas, seja algo natural ou apoiado por um especialista, todas estas sugestões e tratamentos têm em comum o mesmo objetivo: melhorar a autoestima e a vida sexual, de preferência com orgasmos mais rápidos e mais intensos.

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