Dormir. Fotografia: Unsplash
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Só mais 5 minutos? Não vais voltar a querer adiar o despertador

Fechar os olhos por mais cinco ou dez minutos não é tão inofensivo como pode parecer. E há um novo estudo que fala sobre o "snoozing".

Se és daquelas pessoas que não acorda ao primeiro toque e adia o alarme do despertador para dormir mais 5 ou 10 minutos, fica a saber que carregar no botão “snooze” diz mais sobre a tua saúde do que seria de esperar.

Não é novidade que, no decorrer dos anos, muitas pessoas da comunidade científica têm vindo a alertar para os efeitos do “snoozing” na saúde, já que a entrada e saída do sono durante esses poucos minutos perturba o sono REM, estado restaurador do sono, que muitas vezes se reinicia assim que deitas a cabeça na almofada e, poucos minutos depois, volta a ser interrompido. E muitas caras conhecidas, como a autora de sucesso Mel Robbins, já dão dicas para se evitar o "snooze", através das redes sociais, aconselhando a adoção de hábitos matinas.

 

 

Mias recentemente, um estudo sobre o uso de alarmes examinou o estágio do sono e a atividade do ritmo cardíaco de vários participantes, de todas as idades e géneros e, entre as conclusões previsíveis, há resultados que certamente nos incentivam a levantar ao som do primeiro toque.

O alarme interrompe o ciclo natural do sono, por isso, a ideia de interromper esse ciclo várias vezes é prejudicial, na medida em que nos deixa mais perturbados, sonolentos e rabugentos durante o dia. Além deste efeito, o estudo também mostra uma maior tendência para perturbações de sono de quem recorre ao "snoozing", e também já sabemos que essas perturbações de sono podem estar ligadas a outros problemas, como pressão alta, problemas com a memória e com o peso.

Este estudo acaba também por fazer, assim, uma análise fisiológica comparativa entre quem acorda naturalmente e quem precisa de um despertador. Como seria de prever, o primeiro tende a ter um sono mais descansado e o segundo a desenvolver perturbações do sono.

Mas para sabermos que éramos mais felizes sem o toque do despertador, não precisávamos de um novo estudo. Por outro lado, saber que adiar o alarme gera um ciclo vicioso de problemas é uma mais valia para as próximas manhãs.

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