Ozzy Osbourne sofria de Parkinson e morreu esta terça-feira, dia 22, conforme avançou a família. Com a perda do "príncipe das trevas", parte uma era onde o caos era arte e o excesso, filosofia. Ícone de uma rebeldia que nunca pediu desculpas, Ozzy foi mais do que um músico: foi uma lenda que mastigou morcegos e cuspiu convenções.
Com os olhos pintados de loucura e a alma costurada ao som de uma guitarra, ria-se da cara do moralismo sempre que subia a palco e fez do palco um altar profano. Enquanto uns procuravam redenção, Ozzy preferia gritar — desafinado, imortal, impossível de ignorar.
Assim como o seu estilo, que marca uma geração. Nunca foi moda — foi manifesto.
O espírito irreverente, esse, é eterno e vive em cada nota suja, em cada grito rouco, em cada fã que entende que ser estranho é também ser livre.
