Praia Fluvial de Dornes | Fotografia: Instagram
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Uma pequena praia portuguesa esconde histórias de práticas secretas e misteriosas

Esquecida por muitos roteiros turísticos e longe de grandes estruturas modernas, há uma praia fluvial que parece saída de um conto antigo — um refúgio onde a paisagem natural se mistura com ecos de um passado envolto em segredos.

Dornes, perdida numa península recortada pelo Rio Zêzere, é mais do que um destino de águas calmas: é um palco de lendas e mistérios, muitas das quais permanecem por desvendar. 

Situada no concelho de Ferreira do Zêzere, esta vila singular carrega o título quase mítico de Terra dos Templários. Aqui, há quem acredite que o silêncio é cheio de sussurros antigos, de histórias não contadas, de práticas envoltas em segredo. A vegetação densa que contorna o rio e as colinas suaves que abraçam a aldeia criam um cenário quase intocado, onde a beleza natural se torna pano de fundo para mitos persistentes.

No coração deste lugar ergue-se a Torre de Dornes, uma estrutura de forma incomum, pentagonal, que muitos atribuem à engenhosidade dos Cavaleiros Templários. Reza a lenda que a torre não só servia como vigia, mas também como local de rituais e proteção de tesouros escondidos — talvez guardados por uma criatura encantada, uma serpente mítica que, dizem, ainda hoje dormita nas profundezas da pedra. Mas essa parte da história é para os mais esótericos... ou apenas para aqueles que gostam de uma boa história.

As águas do Zêzere convidam à pausa, ao mergulho, aos passeios de canoa... mas para quem tem ouvidos atentos, é nas margens, nas pedras cobertas de musgo e nos trilhos que serpenteiam pela floresta, onde se diz ouvir ecos do passado. Um passado onde se fala de ordens sagradas, de códigos secretos e de práticas esquecidas, guardadas por aqueles que viam neste território algo mais do que mera geografia — viam um santuário.

Dornes é assim: um lugar que nos recebe com calma, mas nos deixa inquietos. Porque entre o azul do rio e o verde das colinas, mora um enigma. E quem o visita raramente parte indiferente. Acreditas?

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