Estilo Isabel II
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Do Punk à Gucci. God save the Queen

O notável sentido de estilo de Isabel II deixa um vazio na moda?

Assim que a notícia da morte de Isabel II foi comunicada, o mundo da moda questionou-se: Haverá outro membro da família real com uma influência igual à sua, dado o seu notável sentido de estilo? Em meios especializados como o Business of Fashion os artigos sucedem-se, analisando o que a Rainha significou, ao longo dos anos, para os designers e para as grandes marcas de luxo.

A Semana de Moda de Londres não foi até agora cancelada, mas já há marcas a sair do calendário como forma de respeito pelo período de luto, como Raf Simons e a Burberry. E nas redes sociais são muitos os comunicados à semelhança do designer Paul Smith “permaneço eternamente grato pela forma como a Rainha defendeu as artes e a indústria britânicas”, enquanto o British Fashion Council recorda o seu “estilo, charme e sentido de diversão sem esforço” e que a “sua paixão em apoiar jovens criativos continuará a inspirar a próxima geração". Recorde-se que em 2018 fez a sua primeira e única aparição num desfile de moda, no lançamento do prémio “Queen Elizabeth II Award for British Design”.

Entre tantos legados, é indiscutível o seu legado na moda. Até no movimento Punk e nas coleções da designer britânica Vivienne Westwood (designer que oscilou, ao longo dos anos, entre a rebelião e a reverência) como as icónicas t-shirts para dançar ao som de Sex Pistols “God Save the Queen”. Dos vestidos de gala, aos looks integrais onde não faltava um chapéu, ao seu estilo de vida no campo com a saia de xadrez e galochas ou nas imagens que surge a cavalo de casaco de tweed e lenço de seda. Talvez sem procurar esse protagonismo, Isabel II sempre foi uma referência para os diretores criativos das grandes Casas de moda.

Entre eles está Alessandro Michele da Gucci: “A rainha é uma das pessoas mais peculiares do mundo” disse em 2016 ao The New Yorker e se recordarmos algumas das suas coleções encontramos os casacos de tweed e os lenços de seda na cabeça, para sempre associados ao renascimento da Gucci e à era de Michele.

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