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Estudo diz que ChatGPT pode ser melhor terapeuta do que os humanos (leste bem)

Muitas pessoas usam o ChatGPT diariamente para milhares de coisas e, sim, nesta lista estão sessões de terapia. Será uma boa ideia?

Há cada vez mais pessoas a usar o Chat GPT como terapeuta. Parece estranho, mas, segundo um novo estudo, esta abordagem pode ter bons resultados e, em alguns casos, melhores do que as sessões de terapia com humanos. 

Para o estudo, disponibilizado na PLOS Mental Health, os cientistas recrutaram 830 participantes que estavam a fazer terapia de casais. Depois, cada par foi distribuído aleatoriamente, uns fizeram sessões com um profissional humano treinado, e outros com o ChatGPT.

De acordo com os investigadores, citados na Forbes, a experiência tinha com o objetivo de perceber se esta ferramenta de Inteligência Artificial (IA) receberia um feedback mais favorável do que os humanos, em cenários de terapia de casais.

Pediram então a todos os casais que classificassem a experiência tendo em conta cinco critérios, "incluindo o grau de compreensão do orador, o grau de empatia, a adequação dos conselhos a um contexto de terapia, a sensibilidade cultural". Também deviam analisar se os conselhos dados pela IA seriam algo "um bom terapeuta diria". 

Concluíram assim que os participantes conseguiram adivinhar corretamente que as respostas eram de "um humano 56,1% das vezes, em comparação com 51,2% das vezes para o ChatGPT". Isto indica que a perceção dos participantes sobre a origem dos conselhos não pode, em princípio, alterar significativamente os resultados. 

Tendo isto em conta, os investigadores descobriram que as respostas geradas por IA, e muitos acreditavam erradamente terem vindo de um terapeuta humano, "receberam as classificações mais elevadas". Já as classificações mais baixas foram para algumas "respostas humanas atribuídas incorretamente ao ChatGPT".

Isto significa que a ferramenta recebeu melhores classificações do que os humanos, no geral, ao longo do estudo, concluíram os investigadores. Revelaram ainda que os participantes acharam as respostas da IA mais empáticas e culturalmente sensíveis. 

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