Harvard tem estado nas notícias e não pelas melhores razões. Donald Trump - o presidente dos Estados Unidos - proibiu a universidade de receber estudantes estrangeiros. Existem, no entanto, ótimas notícias que chegam da instituição de ensino norte-americana. Parece que os suplementos de vitamina D podem retardar o envelhecimento biológico.
Graças a um ensaio clínico aleatório e controlado, os investigadores concluíram que "a toma de um suplemento de vitamina D ajuda a manter os telómeros, capas protetoras nas extremidades dos cromossomas que encurtam durante o envelhecimento e que estão ligadas ao desenvolvimento de certas doenças", lê-se na Harvard Gazette.
Disponibilizado na The American Journal of Clinical Nutrition, o estudo baseia-se nos dados do VITAL, "o primeiro ensaio em grande escala e a longo prazo" a mostrar estes benefícios da vitamina do sol. É um resultado de "particular interesse porque o VITAL também demonstrou os benefícios da vitamina D na redução da inflamação e na diminuição dos riscos de doenças crónicas selecionadas do envelhecimento, como o cancro avançado e as doenças auto-imunes", acrescenta JoAnn Manson, uma das autoras do estudo.
Para o estudo, mais de mil mulheres com idade igual ou superior a 55 anos e homens com idade igual ou superior a 50 anos, estiveram a tomar suplementos de vitamina D e placebos ao longo de cinco anos. Depois, analisando os resultados desta experiência, os cientistas perceberam que "em comparação com a toma de um placebo, a toma de suplementos de vitamina D3 reduziu significativamente o encurtamento dos telómeros ao longo de quatro anos, evitando o equivalente a quase três anos de envelhecimento".