Todos os anos, no dia 19 de maio, celebra-se o Dia Mundial do Médico de Família, uma data dedicada a reconhecer a importância deste profissional que está na linha da frente dos cuidados de saúde primários. A iniciativa foi criada pela World Organization of Family Doctors (WONCA – Organização Mundial de Médicos de Família), em 2010, para valorizar o papel crucial que estes desempenham nas comunidades em todo o mundo.
O Médico de Família é, para muitos, o primeiro ponto de contacto com o Sistema Nacional de Saúde. É ele quem acompanha a saúde ao longo da vida, conhece o histórico médico, os hábitos, o contexto familiar e social – e por isso consegue oferecer um cuidado mais humano, próximo e personalizado.
Ao contrário de outras especialidades, o Médico de Família não trata apenas uma parte do corpo ou uma fase da vida. Ele cuida de todos, desde recém-nascidos até idosos, passando por grávidas, com uma abordagem global e preventiva. O objetivo desta especialidade não é só tratar doenças, mas também promover a saúde, prevenir problemas e orientar decisões ao longo da vida.
Num tempo em que a Medicina se torna cada vez mais tecnológica e especializada, o papel do Médico de Família continua a ser insubstituível. Ele escuta, acompanha, esclarece e, acima de tudo, cria laços. Essa relação de confiança, construída ao longo dos anos, faz com que os diagnósticos sejam mais precisos e os tratamentos mais eficazes.
Além disso, os Médicos de Família são fundamentais na organização dos sistemas de saúde. Ao garantirem o acompanhamento regular dos seus pacientes, ajudam a evitar idas desnecessárias às urgências e contribuem para uma utilização mais racional dos recursos.
Neste Dia Mundial do Médico de Família, é importante realçar o papel desta especialidade médica pela dedicação, pela escuta atenta e pelo cuidado contínuo. A sua presença faz toda a diferença – não apenas quando estamos doentes, mas também na promoção de uma vida mais saudável, plena e informada.
