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7 dicas para comprar em segunda mão, da Prada à Zara

Uma stylist dá-te os melhores conselhos para comprar roupa sem esgotar o orçamento, de forma consciente e sustentável.

É uma tendência em franco crescimento um pouco por todo o mundo, e Portugal não é excepção. Comprar roupa em segunda mão é já um comportamento normal junto das novas gerações, mas também transversal ao resto dos consumidores que gostam de ter peças "novas" no armário sem gastar fortunas. Não é por acaso que também lhe chamam mercado Pre-Loved, ou seja, é possível apaixonarmo-nos por peças que já foram amadas por outros.

Com a procura a crescer, crescem também os marketplace, como é o caso da Vinted, que se instalou em Portugal a 7 de junho de 2021, ou da Wallapop.

Fora do online, há também um número infinito de lojas, como a Mão Esquerda, no Porto, e a Flamingos Vintage Kilo, em Lisboa, e quem sabe, se em breve, o espaço de roupa em segunda da Primark, o WornWell, viaje do Reino Unido para se instalar em Portugal.  

A tendência é cada vez mais popular, já que estamos também mais conscientes para o impacto do consumo da fast fashion no ambiente e passamos a incluir nas nossas prioridades termos como a economia circular. Nunca é demais recordar que a indústria da moda emite 10% das emissões globais de CO2 e gasta enormes quantidades de água (só para 900 gramas de roupa podem ser necessários cerca de 200 litros). 

A stylist Raquel Guerreiro ajuda-te a comprar em segunda mão e de forma certeira:

1. As melhores plataformas para comprar em segunda mão 

Neste momento, na minha opinião, Vinted, Wallapop, Depop, Vestiaire Collective.  

2. Como não comprar peças em mau estado 

Pede para ver sempre a sola e interior dos sapatos. E os cantos e interiores das malas. Se achas que não tem fotografias suficientes, pergunta ao vendedor se pode enviar mais. 

3. Como saber se é um preço justo 

Compara com outras apps e até mesmo com uma aplicação que vende em primeira mão. Vê vários vendedores que têm artigos semelhantes.  

4. Marcas de luxo em segunda mão: uma boa aposta 

O mercado de roupa em segunda mão tem sido o que tem registado maior crescimento económico e há quem diga que vá deixar de ser uma economia paralela. É uma forma sustentável e consciente de renovar o guarda-roupa e encontrar companheiros para a vida toda.  

5. Como chegar mais facilmente às peças mais interessantes

Acho que é preciso ter alguma paciência e um gosto natural pelo scroll. Bons achados sem pesquisa não acontece. 

6. O que nunca comprar em segunda mão  

Talvez cuecas. A não ser que sejam as do Tom Ford para a Gucci SS 98.  

Agora a sério: é preciso ter atenção com as marcas mais recentes (Jacquemus, por exemplo) e produtos hype. Aconselho mesmo evitar comprar esses produtos sem recorrer à ferramenta de autotentificação. Nem todas as aplicações de venda em segunda mão têm, mas se queres comprar algo que está muito na moda, acho que mais vale pagares aquele extra.  

É impressionante a quantidade de produtos falsos que há na Vinted.  

 7. Os achados que deves mesmo comprar em segunda mão 

Malas. Aos preços que as Chanel 2.55 estão, é mesmo melhor procurar em segunda mão. 

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Já vamos em setembro, mas se ainda queres cumprir com a meta de ano novo para "ser saudável", a oportunidade é agora.

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