O encontro entre a natureza e o design no Tróia Design Hotel
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Tróia Design Hotel: Quando o luxo é real, até Cinderela pede late check-out

Do encontro entre a natureza que lá estava e o design pensado para lá estar, encontramos o Tróia Design Hotel. E percebemos que “Cinderela” só perdeu o sapato…para ficar na praia.

Há muito que Tróia estava fora do nosso mapa. Nessa ilusão, por vezes, que é preciso ir longe para se ter por perto experiências incríveis. Até à desilusão, por vezes, de que a distância por si só não é garantia de dias de descanso e de corte com a rotina. E, de repente, o Tróia Design Hotel entra no mapa.

A viagem entre Lisboa e a península de Tróia, no Alentejo, faz-se em cerca de uma hora de carro. O sol junta-se assim que passamos a ponte e o Tejo fica para trás, e é inevitável pensar no tempo que passou até este regresso.

À chegada ao Tróia Design Hotel, reconhecemos as suas varandas ondulantes – nelas vemos a expressão do mar, do rio e das dunas circundantes, e o traço inconfundível do projeto de arquitetura assinado pelo Promontório Arquitetos, atelier que renovou o hotel original projetado nos anos 70 pelo arquiteto português Conceição Silva. Também à chegada, reconhecemos o enorme sapato “Cinderela”, a obra de Joana Vasconcelos que, na realidade, nem precisava de saltos altos para impor a sua personalidade, que é mais de aço do que de cristal.

Subimos até ao 15.º andar, durante dois dias fazemos do azul do mar e do verde da paisagem do Parque Natural da Arrábida, a nossa cromoterapia e um novo oxigénio para respirar melhor os ares dos próximos tempos. E é difícil trocar a “onda” da varanda, que tal como a suite, vem numa escala tal que vai do Sado, às praias de areia branca do Atlântico, aos segredos da Serra da Arrábida.

Adaptamo-nos, facilmente, a ele. Como o Tróia Design Hotel se adapta, facilmente, a clientes com perfis diferentes. Igual para todos, o design que marca o espaço, o conforto, a tranquilidade e um serviço alinhado com o que se espera de uma contemporânea unidade cinco estrelas. Mas tudo pensado para ser vivido de formas diferentes e por clientes diferentes, numa escapadinha a dois ou em férias prolongadas em família, num quarto de estilo moderno e minimalista ou nos estúdios e apartamentos com um, dois ou três quartos e totalmente equipados.

É um hotel de luxo, onde o luxo é também um sentido de espaço, de leveza. E de beleza. A natural - que lá estava, e a artificial – um artificio que usamos, intencionalmente, como elogio desse encontro entre a natureza e o design.

Para quem, ao contrário de nós, não cria uma relação de dependência com a varanda que nos deu a volta e com pouco tempo para outras voltas, uns dias na península de Tróia podem incluir passeios de barco para observar golfinhos, provas de vinhos, aulas de equitação ou visitas, por exemplo, às Ruínas Romanas. E mesmo sem se sair do próprio hotel, não faltam opções entre os tratamentos no SPA, os mergulhos nas piscinas, os cocktails nos bares e a gastronomia de restaurantes como o b&g.

Marcamos jantar neste restaurante que reinterpreta o conceito de uma brasserie moderna junto ao mar, onde se valoriza a cozinha portuguesa, os sabores e os produtos da região. À simplicidade dos pratos clássicos, juntam, q.b., modernidade e outras influências gastronómicas. À mesa chegam os nossos eleitos da carta do b&g: Coquille S. Jacques; Burrata, framboesas, morangos, tomate tradicional, caviar balsâmico, emulsão de manjericão, croutons e óleo de ervas – como entradas; e aceitamos como sugestão de prato principal Pregado fresco em homenagem ao oceano que temos mesmo à porta.

“Cinderela” deixou um sapato…nós estamos a pensar deixar a bagagem toda.

Vê a galeria de imagens e pensa no que estás disposto a "perder" pelo caminho para assegurar um late, muito late check-out. 

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