O termo "e-girl" e "e-boy" não é novo e tornou-se mainstream quando o TikTok se tornou popular entre a geração Z a partir de 2018. No fundo traduz-se numa estética “eletrónica”, típica dos jovens com perfis nas redes sociais e, em particular, em plataformas como o Tumblr.
Mas a cultura “e-kid” evoluiu nos últimos tempos surgindo uma nova estética que se afasta das suas raízes mais rock para uma vulnerabilidade mais emocional, talvez sinal dos tempos incertos que vivemos. Os jovens são hoje associados a músicas que falam de temas como depressão, doenças mentais surgindo o termo “sad boy”. Já em mercados como a China, uma região estratégica para as marcas de luxo, surge como um statement político desafiando estereótipos de género, por exemplo.
E como acontece com as tendências, estas subculturas tornam-se um território criativo para a moda. É o caso da Celine, que com a direção criativa de Hedi Slimani, se associou a Noen Eubanks, um dos pioneiros da cultura "e-boy" no TikTok, para conquistar uma geração mais jovens de consumidores.