Os modelos de sapatilhas Samba e Gazelle, da Adidas, são uma das suas maiores fontes de rendimento mas, ao mesmo tempo, está a tentar tomar medidas para garantir que os consumidores em todo o mundo não se cansam destes modelos.
O fabricante alemão aumentou a produção destes dois modelos em 2023. De acordo com o CEO da Adidas, Bjorn Gulden, as vendas aumentaram exponencialmente no ano passado, passando a serem vendidos milhões de pares.
Apesar das preocupações, a Adidas está a explorar a diversificação de modelos de calçado desportivo. Os ténis Campus, mais largos e pensados para a prática de skate, estão a ganhar força, ultrapassando os Samba em alguns mercados. Além disso, a marca planeia dar uma nova força às vendas das Superstar em 2025, tendo lançado recentemente uma versão de 200 dólares em colaboração com o designer Edison Chen.
Além disso, a Adidas pretende manter a relevância dos Gazelle e dos Samba através de colaborações de edição limitada, como é o caso dos Gazelle Y-3 de, desenvolvidos pelo criador japonês Yohji Yamamoto.
Esta abordagem estratégica de escassez aumenta a desejabilidade, reforçando as margens e o prestígio da marca, tática também adotada pela Nike de forma a afirmar-se neste mercado competitivo.