Reprodução do filme "O Céu da Meia-Noite"
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O casaco "mais quente de sempre” é feito de lixo retirado do oceano

Uma marca de vestuário e equipamento de exterior usou plástico do oceano para criar aquele que considera ser o casaco mais quente de sempre.

A Patagonia, uma marca de vestuário e equipamento de exterior com mais de 50 anos, criou aquele que diz ser "o casaco mais quente de sempre" até à data.

Chama-se Stormshadow Parka e é feito de plástico que foi retirado do oceano e transformado em tecidos Gore-Tex de alto desempenho, e, segundo a marca, não contém "químicos eternos" tóxicos no seu exterior, que se possam degradar com as intempéries.

Este casaco pretende refletir a evolução dos materiais sustentáveis nos últimos anos e prova que os tecidos fabricados a partir de resíduos marinhos podem ter um desempenho tão elevado e ser tão tecnologicamente avançados como quaisquer outros materiais existentes no mercado, diz a Patagonia.

A maior parte do plástico reciclado no mercado provém de garrafas de água velhas, que são recolhidas através de um sistema de reciclagem municipal. A Patagonia começou a utilizar este tipo de plástico reciclado em 2000 e foi uma das primeiras marcas de moda a fazê-lo. Atualmente, é amplamente utilizado por muitas outras.

"Se comprar este casaco, não o queremos voltar a ver durante uma década", afirmou Mark Little, designer e diretor global de produtos de vestuário de exterior para homem da Patagonia à Fast Company. "Estamos empenhados em criar peças intemporais que durem muito tempo, não só do ponto de vista da durabilidade, mas também do ponto de vista do estilo", acrescentou.

A Patagonia objetivos muito claros no que diz respeito à sustentabilidade. A empresa afirmou publicamente que a Terra é o seu único acionista e criou o Patagonia Purpose Trust, concebido para garantir que os líderes da empresa se concentram em tomar decisões que beneficiem o planeta. Na prática, isto significa que designers como Mark Little estão sempre a trabalhar para encontrar materiais que tenham uma pequena pegada ambiental e, idealmente, não exijam a extração de novas matérias-primas da Terra.

Em termos de preço, e talvez devido ao seu processo de fabrico, este casaco não é dos mais acessíveis. Demorou dois anos a ser criado, custa 900 euros, mas promete resistir aos climas de inverno mais rigorosos.

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