Chiara Ferragni num look total Dior
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E se investir em carteiras de luxo for mais rentável do que o imobiliário?

Hermès, Chanel, Louis Vuitton ou Dior. Se estiveres a pensar em bons investimentos, estes são os nomes a decorar.

As contas são feitas pela publicação especialista em luxo Luxonomy. Ao que parece, quem está com vontade de investir e espera um retorno garantido desse investimento inicial, antes de pensar no imobiliário deve olhar primeiro para as carteiras de luxo.

Não é por acaso que celebridades como Chiara Ferragni guardam no seu closet dezenas de modelos icónicos, porque, mais do que simples moda, são um investimento com um retorno superior a 14%, e livre de impostos ou problemas com vizinhos. Bom de mais para ser realidade?

As carteiras das grandes marcas de luxo são mais do que simples acessórios, feitas à mão por artesãos experientes, são uma espécie de arte, um statement de estilo, e, pelos vistos, também um dos melhores investimentos. E são vários os argumentos expostos no artigo.

- Resistem ao passar do tempo – Ao contrário de outros produtos de luxo, as carteiras bem cuidadas não perdem a sua funcionalidade com o passar dos anos. Aliás, os anos dão até um carácter e encanto que podem aumentar o seu valor.

- Edições limitadas – As marcas de luxo lançam, por vezes, edições especiais ou limitadas, que se tornam de imediato objeto de desejo de colecionadores e apaixonados. Edições que nunca desvalorizam, muito pelo contrário, o seu valor pode multiplicar-se ao fim de alguns anos.

- Notoriedade global – Marcas como a Chanel, a Hermès ou a Louis Vuitton gozam de uma notoriedade global, um reconhecimento que faz com que haja sempre procura internacional, independente das modas atuais e mais locais.

- Qualidade da produção – As carteiras de luxo são produzidas com os mais elevados padrões de qualidade e com materiais premium, o que assegura a longevidade do produto ao longo de muitas décadas.

Se os argumentos te convenceram, estas são algumas das carteiras que mais valorizam com o passar do tempo:

- Birkin Hermès – É provavelmente a carteira mais icónica de sempre e, desde o lançamento, o seu preço nunca deixou de aumentar. São conhecidas por terem longas listas de espera e por chegarem a leilões com preços verdadeiramente astronómicos. Dependendo do tamanho, tipo de pele ou detalhes, os preços de uma Birkin começam nos cerca de 10 mil euros, mas podem chegar aos 500 mil euros. E se falarmos de edições raras ou exclusivas, em pele de crocodilo ou com diamantes, então os preços disparam. As contas da publicação espanhola apontam para uma valorização de 14% ao ano.

- Chanel Flap Bag – É um clássico intemporal, com design e uma qualidade que a tornaram uma das carteiras mais desejadas do mundo. Os modelos mais pequenos podem custar qualquer coisa como 3,5 mil euros e chegar aos 7 mil, excluindo as edições especiais mais caras. Estima-se que a Flap Bag nos últimos anos atingiu uma valorização no mercado que chega aos 70%.

- Louis Vuitton Neverfull – Sem chegar aos valores da Hermès ou da Chanel, este modelo da Louis Vuitton é valorizado pela sua durabilidade e funcionalidade, tornando-se um investimento seguro. Os preços variam entre os cerca de 1300 euros e os 3 mil, e a sua valorização chega aos 65% como registado nos últimos dez anos.

- Dior Lady Dior – O nome é uma homenagem à Princesa Diana e a popularedade deste modelo manteve-se graças aos seu design distinto e pela associação à realeza. Os preços variam entre os cerca de 4 mil e os 8 mil euros, e tem-se registado uma valorização entre 8 a 10% ao ano.

Mas como em todos os investimentos, antes de investires o teu dinheiro, nada como consultar o mercado ou especialistas que te ajudem a decidir se deves ou não aplicar o teu dinheiro numa carteira de luxo.

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