A União Europeia proibiu oficialmente a venda de purpurinas de plástico soltas, mais conhecidas como glitter, e de outros produtos que contêm microesferas de plástico, num esforço para reduzir em 30% a poluição derivada de microplásticos dos Estados-membros até 2030.
Mas nem todo o glitter será banido. Apenas o que contém plástico será alvo das novas restrições. O glitter biodegradável continuará a poder ser comercializado, mas o seu uso em produtos cosméticos, para manicure e outros usos pessoais será também restringido nos próximos anos, escreve a revista Forbes.
A produção global de microplásticos irá duplicar em 2040 se nada for feito para reverter a situação, de acordo com um relatório da Pew Charitable Trusts, citado pelo jornal Guardian.
O glitter é normalmente composto a partir de uma combinação de alumínio e de plástico e é uma das principais fontes de poluição de microplásticos.
A Comissão Europeia estima que entre 52. 000 e 184.000 toneladas de pellets de plástico são libertadas no ambiente nos 27 países membros da União Europeia todos os anos e que, segundo as estimativas, entre 50 e 75 mil milhões de peças de microplásticos se encontram atualmente nos oceanos, detalha ainda a revista Forbes.
Apesar das restrições, será possível continuar a comprar glitter não-biodegradável na União Europeia até os stocks das lojas acabarem.