“Um guarda-roupa que se alimenta de contradições aparentes” é assim que a Zara define a nova coleção feminina, com inúmeras referências às mais variadas estéticas. Desde a “sensualidade parisiense a uma dose de rebeldia londrina e algum pragmatismo escandinavo”, sem esquecer “a simplicidade espontânea do guarda-roupa de verão de Nova Iorque” e, ainda, influências dos anos 70.
Pragmática, mas inconformada. É por aqui que definimos a contradição que veste a nova coleção bianual Zara Studio Women. Uma visão poética e romântica de outros tempos é recuperada através de tecidos naturalmente enrugados, macios, bordados meticulosos e padrões desbotados pelo sol. A tudo isto juntam-se fitas de veludo, várias proporções e camadas, folhos e ainda se vinca o rumo de uma moda sem género, inspirada, por exemplo, nas blusas bib-front de um típico vestuário masculino, que a Versa aqui destaca.
Já na coleção masculina também encontramos aparentes contradições num guarda-roupa que tem tanto de retro como de futurista.
Aqui, encontramos códigos masculinos reformulados, com influências dos anos 50, 60, que se aliam ao estilo preppy em peças modernas, como as camisolas crew neck, as calças chino com fit sharp-slim ou os casacos denim curtos. Mas a peça que a Versa destaca é a camisa boxy fit, confecionada em pele, numa reinterpretação clara de um homem moderno.
Vê a biblioteca de looks da "Spirited Romantic" que define a coleção feminina da Zara e a "Lost in Nowhere" que serve de mote à masculina, na galeria de imagens.