Um robot realista da artista japonesa Yayoi Kusama na montra da Louis Vuitton na 5ª Avenida, em Nova Iorque
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O Grupo LVMH é um dos melhores do mundo… pela tecnologia?

Há uma nova equação de sucesso para que o luxo seja competitivo no mercado. Assina a Newsletter da VERSA e recebe todas as sextas a opinião em primeira mão.

Quando pensamos no setor do luxo, associamos de imediato às grandes Casas, aos seus artesãos recolhidos nos ateliers onde ao longo de muitas horas criam peças únicas e exclusivas, ao savoir-faire acumulado ao longo de décadas, à visão extraordinária dos seus diretores artísticos, às matérias-primas que enaltecem cada produto, e, nos últimos anos, também ao compromisso com temas como a sustentabilidade.

Mas a revista Time acaba de apontar o Grupo de Luxo LVMH como uma das mais importantes empresas de 2023 por todos estes e novos motivos, e há um que nos surpreende mais. E talvez faça mais sentido do que nos parece num primeiro momento. O crescimento do grupo francês, a satisfação dos seus colaboradores, os compromissos ESG são alguns dos critérios para este reconhecimento, mas também a forma com a equação está a evoluir e a fundir os valores mais tradicionais com as inovações tecnológicas. E, sim, ainda que inesperado, o luxo só pode ser competitivo no mercado se souber gerir a tradição com este mundo tecnológico, não se fechando, antes pelo contrário, abrindo espaço e posicionando-se na vanguarda das inovações.

O ranking da revista Time coloca a LVMH na 2.ª posição entre as maiores empresas francesas, e na 4.ª posição entre as melhores europeias, prova de que combinar luxo com responsabilidade ambiental, social e governamental (ESG) não só é possível, como também pode ser lucrativo. E com esta fórmula, o conglomerado de luxo compete, lado a lado, com os gigantes tecnológicos.

Ao mesmo tempo que o luxo avança para a tecnologia, as tecnológicas aproximam-se dos pilares de sucesso do luxo. Microsoft, Apple, Alphabet e Meta Platforms, dominam orgulhosamente o raking da Time, conciliando o crescimento financeiro com uma crescente preocupação com as pessoas e o planeta. Uma análise que destaca também a consultora Accenture, pelo seu compromisso ESG e o objetivo de uma pegada de carbono zero até 2025, mas também pela liderança feminina da CEO Julie Sweet e a paridade prevista a refletir o futuro da diversidade na indústria.

E deste ranking de 2023 da Time sai a mensagem: quer se trate de luxo ou dos gigantes tecnológicos, o futuro pertence às empresas que, para além do lucro, querem ter um impacto positivo no mundo. A nova equação de sucesso.

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