Coco Chanel | Fotografia: KEYSTONE-FRANCE/Gamma-Rapho, Getty
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O vestido preto esquecido que chega antes do icónico Chanel

Na recente exposição do Metropolitan Museum of Art celebra-se a moda feita por mulheres para mulheres. Em destaque, peças infelizmente esquecidas no (seu) tempo.

A mostra, realizada pelo Costume Institute do The Met, "Women Dressing Women", é holofote sobre o legado de grandes mulheres no mundo da moda, que começam a sua história no anonimato de ateliers a trabalhar peças hoje esquecidas.

E uma das peças centrais da exposição é exemplo desse trabalho tantas vezes ignorado. Uma obra-prima de mousseline, trabalhada ao detalhe, com rosas de seda e tafetá intrincado, de Ann Lowe (1898-1981), uma pioneira entre as designers afro-americanas que poucos conhecem, ainda que tenha sido a mulher que desenhou o vestido de noiva de Jackie Kennedy (1953).

Recuando no tempo, três decadas antes da obra-prima de Ann Lowe, igualmente esquecida estava a maison francesa Premet, que lançou o vestido preto "La garconne", desenhado por Madame Charlotte. Como explica Mellisa Huber, curadora do Costume Instiute Met, “este vestidinho preto antecede em três anos a versão de sucesso da Chanel" de 1926, cita o site Fashionnetwork.

O original 'Little Black Dress' de Coco Chanel (1926)|
Fotografia: Jane Barlow/PA Images, Getty

“Women Dressing Women” é uma lição sobre 70 designers que moldaram a indústria, escrutinando a arte da moda feminina desde o século XX até aos dias de hoje, incluindo a Alta-Costura de  Casas como Jeanne Lanvin, Elsa Schiaparelli e Madeleine Vionnet, sem esquecer ícones americanos como a já referida Ann Lowe, Claire McCardell e Isabel Toledo, ao lado de peças contemporâneas de Iris van Herpen, Rei Kawakubo, Anifa Mvuemba e Simone Rocha.

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