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Tendências 2024: Moda e Beleza o que já sabemos?

Com o fim do ano já no nosso horizonte, chegam os relatórios de Tendências para 2024 que nos ajudam a antecipar e a preparar o futuro.

O mais recente relatório com as Tendências para 2024 é do Trendwatching, que analisa 15 tendências distintas de diferentes setores e as expetativas do consumidor para o próximo ano. 

E, antes das tendências, importa entender o contexto das mudanças. O mundo até aqui chamado de “Economia das Expetativas” mudou significativamente desde que ouvimos o termos pela primeira vez há 16 anos. Pelo caminho vivemos duas crises financeiras, uma pandemia, várias catástrofes ligadas às alterações climáticas e, claro, tensões geopolíticas que mexeram com a ordem mundial tal como a conhecemos. 

Entramos agora na chamada “Economia de Troca”, um momento em que o consumidor exige que as marcas trabalhem juntas para dar resposta aos problemas complexos e às questões mais urgentes do mundo. Há futuristas que também falam da “Era pós-propósito”. É, por isso, natural que as tendências para 2024 surjam numa lógica intersectorial, para que o ambiente de incerteza em que vivemos, se transforme num de esperança e de mais otimismo face ao próximo ano. 

E das 15 Tendências para 2024 deste novo relatório, destaco duas. Começo pela BELEZA – que se vai vestir de um verde mais profundo. Quer isto dizer que a Sustentabilidade se mantém no topo da agenda e que à medida que as políticas menos bonitas do setor – da destruição de florestas ao aumento da pegada ecológica –  50% dos Millennials  e 45% da Geração Z em todo o mundo admite abandonar as marcas de cuidados pessoais que fiquem aquém daquela que é a sua responsabilidade ambiental. 

Sem olhar para trás e com plena consciência do que é ou não greenwashing, já há casos a inspirar estes jovens, como a parceria entre a Dove e a Rimba Collective de Singapura, um projeto lançado este ano para recuperar 123 mil hectares de floresta tropical no Sudeste Asiático. A mensagem que importa comunicar será amplificada com uma experiência de Realidade Aumentada em lojas da cadeia Walmart onde a floresta tropical ganhará vida. 

Para 2024 no setor da MODA entramos no momento “Brandcare”, com as marcas a assumirem um compromisso mais ativo de cuidar da saúde dos consumidores. Desde a Pandemia, a procura por serviços de saúde supera a oferta e os consumidores passaram a procurar outras formas de promover o seu bem-estar e a moda é um desses negócios. De acordo com este relatório, a nível mundial metade dos consumidores (49%) espera que as marcas de moda tenham um papel que os ajude a ser o mais saudável possível, física e mentalmente. O primeiro passo é que nos obriguem a levantar e a mexer, seja uma marca de fast fashion, seja uma casa de Alta-Costura. 

Um bom exemplo para inspirar a indústria da moda já no próximo ano é dado pela cadeia de supermercados Morrisons, que em parceria com o Serviço Nacional de Saúde inglês passou, desde agosto deste ano, a incluir códigos QR nas etiquetas de roupa íntima com informação sobre sintomas relacionados com o cancro da mama ou da próstata.  

O ano de 2024 ainda não começou, mas na VERSA vamos revelando os próximos capítulos do que se avizinha. 

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