A Rainha Isabel, bisavó de William, criou a tiara flor de lótus a partir de um colar que tinha recebido como presente de casamento em 1923 do seu marido. Diz-se que a peça feita de diamantes e pérolas era muito bonita, mas a Rainha-mãe queria aumentar a sua coleção de tiaras.
O colar foi todo desmontado e os diamantes e as pérolas foram usados para criar uma peça ainda mais especial. Foi projetada para poder ser usada tanto na testa como no alto da cabeça e tinha desenhos de inspiração egípcia, que a tornaram única. Foi uma das joias mais usadas pela Rainha Isabel.
A princesa Margarida herdou-a da sua mãe em 1959, pouco antes de se casar com Antony Armstrong-Jones. Quando faleceu, não estava entre as peças leiloadas pelos filhos da princesa e durante anos especulou-se sobre o seu destino. Mas em dezembro de 2013, Kate Middleton surpreendeu quando usou a joia numa das receções do palácio, e em 2015 voltou a usá-la. Ao que parece, Margarida devolveu a tiara aos cofres reais antes de morrer.
Sete anos depois, a Princesa de Gales voltou a usar a tiara, com um vestido vermelho de Jenny Packham e brincos que pertenceram à Rainha Isabel II. Numa homenagem direta à monarca que faleceu em setembro, usou ainda um broche com uma foto do início do seu reinado na década de 1950.
E assim, de cabeça em cabeça, a tiara flor de lótus segue o seu caminho pelas gerações mais novas de Windsor.