Fotografia: IMDB | Delphine Seyrig é a protagonista

O melhor filme da história é de uma mulher

Obra de 1975, da cineasta belga Chantal Akerman, surge em primeiro lugar na nova lista dos melhores 100 filmes da história do cinema, elaborada pela revista Sight and Sound e pelo British Film Institute.

Quando se fala dos melhores filmes de sempre, há títulos que, invariavelmente, são sempre mencionados. O Padrinho, de Francis Ford Coppola, Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés, de Orson Wells, ou A Mulher que Viveu Duas Vezes, de Alfred Hitchcock, são apenas algumas das obras tidas como as mais importantes da sétima arte.

Este ano, a revista britânica Sight and Sound, uma das mais conceituadas do meio, divulgou a nova lista dos melhores filmes do mundo e o que surge em primeiro lugar na sondagem não é nenhum dos acima mencionados, mas, sim, Jeanne Dielman, 23, Quaid du Commerce,1080 Bruxelles, obra de 1975 da cineasta belga Chantal Akerman, que foi considerado o melhor filme da história pelos cerca de 1.600 críticos que responderam à sondagem publicada a cada dez anos. Esta é também a primeira vez que um filme de uma mulher surge no primeiro lugar da lista.

O filme, sobre a vida de uma jovem mãe viúva que se prostitui para pagar as contas, tinha alcançado o 36.º lugar na anterior lista de 2012 e inspirou filmes como Elephant, de Gus Van Sant, tornando-se uma obra de culto. Já a respeito de A Mulher que Viveu Duas Vezes e de Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés, continuam a integrar a lista, em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Viagem a Tóquio, de Yasujirō​ Ozu, Disponível para Amar, de Wong Kar-wai, 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, Beau Travail, de Claire Denise (outra mulher), Mulholland Drive, de David Lynch, O Homem da Câmara de Filmar, de Dziga Vertov, e Serenata à Chuva, de Gene Kelly e Stanley Donen completam a lista dos dez melhores filmes.

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