Todos nós conhecemos aquela pessoa que raramente cumpre o que diz. É a amiga que sempre promete aparecer a horas, mas falta sem justificar. É o colega de trabalho que constantemente pede desculpas por não entregar o projeto no prazo. É o familiar que, apesar das promessas, não faz o que diz. Diria que esta pessoa pode ser apelidada de “a marca que falha” … terá consciência disso? Não se importa com os que o rodeiam? Ou no limite, não se importa com a sua marca pessoal?
O que se passa?
A persistente incapacidade de cumprir compromissos pode ser resultado de vários fatores. Ou por existir questões psicológicas subjacentes, como ansiedade social ou baixa autoestima; condições que podem fazer com que a pessoa se sinta incapaz de cumprir o que prometeu, levando-a a evitar situações que possam gerar desconforto. Ou por falta de competências organizacionais, pois algumas pessoas simplesmente não possuem a capacidade de saber gerir o seu tempo e as prioridades de maneira eficaz, o que resulta em promessas não cumpridas. Pode também existir um padrão de comportamento aprendido, onde a pessoa se acostumou a não ser responsabilizada pelas suas falhas, perpetuando o ciclo de desculpas e faltas.
Como ajudar?
Compreensão: antes de mais nada, é tentar entender o que leva essa pessoa a fazer isso.
Estabelecer limites: se a pessoa continua a falhar, mesmo após diversas tentativas de compreensão, é importante deixar claro que o comportamento dela tem consequências e pode incentivá-la a ser mais responsável.
Afastar: recuse, se tiver autoridade para isso, ter pessoas que constantemente falham com os seus compromissos. Pode ser que assim mude… afinal, comportamento gera comportamento.
Impacto no branding empresarial
Quando essa falha se traduz para o contexto empresarial, os danos podem ser significativos. Empresas que prometem mais do que podem entregar ou que não conseguem cumprir as suas promessas consistentemente acabam por prejudicar a reputação e a confiança dos colaboradores e, por consequência, do mercado.
Infelizmente, todos conhecemos uma “marca que falha”, seja na vida pessoal ou no contexto empresarial, que não sejamos nós, Espero!