Estudo anti idade | Fotografia: Pexels
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Harvard pode ter encontrado a fonte da juventude em seis cocktails

Depois da terapia genética, há um novo passo na procura pela juventude eterna: cocktails químicos com potencial para retardar o envelhecimento.

Quando falamos de cocktails, a primeira coisa que nos vem à cabeça são as misturas de bebidas que sabem especialmente bem no verão. Mas foram desenvolvidos seis novas receitas que, em vez de proporcionarem um bom momento de convívio, trazem antes juventude.

Investigadores da Escola de Medicina Harvard acreditam ter descoberto cocktails compostos por entre cinco a sete agentes químicos, que funcionam como uma fonte de juventude ao reverter os efeitos da idade, como concluem num relatório publicado na revista cientifica Aging. Muitos desses compostos são conhecidos por tratar outras doenças físicas e mentais, como é o caso da Tranilcipromina e do Pramipexol, usados com sucesso em casos de depressão e Parkinson, respetivamente. 

No caso do novo cocktail desenvolvido durante mais de três anos pelos cientistas de Harvard, várias dessas substâncias foram combinadas até se chegarem às seis que permitem reverter e rejuvenescer as células humanas.  

“Estudos sobre o nervo óptico, o tecido cerebral, os rins e os músculos mostraram resultados promissores, com melhorias na visão e aumento da expectativa de vida em ratos, e, recentemente, em abril deste ano, mostraram melhorias na visão de macacos”, disse um dos investigadores, David Sinclair, segundo cita o The New York Post.  

Este é mais um passo no que diz respeito a descobertas que permitam viver mais anos e com melhor qualidade de vida, e que se segue à anterior relacionada com a terapia genética.

 

Contudo, ainda é preciso aprofundar a investigação, com mais testes em mamíferos antes de os cocktails serem testados com segurança em humanos. Nesse processo projetado para um futuro próximo, os investigadores pretendem tirar proveito da inteligência artificial de modo a obterem resultados mais facilmente, conforme referem no relatório da investigação. 

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