Camilla Parker Bowles, atual rainha consorte do Reino Unido, pode não ser uma mulher de muita cor como era a rainha Isabel II, pode não ser esguia como Kate Middleton, princesa de Gales, ou estar sempre dentro da última tendência como a princesa do povo, Lady Di. Camilla é ela própria e tem um estilo pautado de pormenores.
Desde que casou com o agora rei Carlos III, em 2005, Camilla ficou sob os olhares um tanto julgadores dos súbditos e da imprensa — tendo em conta que já foi considerada “a mulher mais odiada do Reino Unido” por durante anos ter sido a amante do príncipe de Gales, quando este era ainda casado com Diana —, não só no que diz respeito ao comportamento, como ao estilo.
“Fui escrutinada durante tanto tempo que precisei de encontrar uma forma de viver com isso”, disse à “Vogue” britânica antes de completar 75 anos em julho. “Mas acho que no final ultrapassei isso e continuo. É preciso seguir com a vida”.
O tempo não cura tudo, mas ajuda a esquecer, pelo menos, as polémicas do passado e quando o assunto é sensível, é preferível olhá-lo de uma forma mais leve. Nós optamos olhar para o estilo.
O de Camilla não é resultado de um particular interesse pela moda — a consorte prefere a jardinagem e os livros —, é sim da sua própria personalidade: divertida, descontraída e ao mesmo tempo elegante.
Chapéus, tiaras enfeitadas com penas e plumas, normalmente assinadas por Philip Treacy, e até máscaras com padrão a condizer com o look durante a pandemia, são alguns dos detalhes que espelham as escolhas cuidadas e originais da ex-duquesa da Cornualha.
Em cinco pontos, o que faz de Camilla o que ela quiser ser.
1. Cor, só quando se faz notar
Camilla não é de usar conjuntos em cor-de-rosa, amarelo ou verde alface como fazia a mãe do rei Carlos III, mas quando usa cor, fá-lo de forma a que se faça notar.
O vermelho é um desses exemplos, cor impactante que usa em eventos ou situações de maior peso ou significado.
2. A cor do mar que avista e veste: azul
Nenhuma fonte do palácio o afirmou, mas só pelas fotografias de Camilla divulgadas ao longo de todos estes anos é possível perceber que a rainha consorte tem uma cor favorita: o azul.
Como tal, tinha de fazer parte de um momento emblemático, como a presença na edição de julho da Vogue britânica, para a qual usou um vestido do estilista Bruce Oldfield.
Ainda na mesma revista, pousou para a lente de Jamie Hawkesworth com um vestido também em azul, de Fiona Clare.
3. Os padrões... da natureza às figuras
O vestido da imagem anterior é já uma amostra do que Camilla mais usa no dia a dia, embora noutras cores.
Os vestidos midi com padrões floridos são a grande aposta da rainha consorte, apenas trocados por padrões lisos e cortes retos quando os eventos carecem de um maior cuidado. Fora isso, é sempre primavera no guarda-roupa da mulher do rei Carlos III.
Mais irreverentes ainda são outras escolhas de Camilla, que na pandemia usava máscaras originais, como a de uma libelinha, e que de vez em quando aposta num acessório diferente, como um cachecol com a imagem de um olho humano.
4. Plissado e as texturas
O detalhe é o que mais caracteriza o estilo da ex-duquesa da Cornualha. E se anteriormente falávamos de padrões, aqui dedicamo-nos às formas.
A maior parte dos looks de Camilla são feitos de vestidos e muitas vezes escolhe os que têm um formato plissado para dar movimento aos seus dias.
As texturas também fazem parte do guarda-roupa de Camilla, que tanto usa veludo no Natal, como um casaco comprido com bordados num evento solidário.
5. Numa pena ou pérola, elegância
Se há coisa que Camilla gosta é de um toque sofisticado para um nota de elegância. Ou, no caso das penas que usa à cabeça, de exuberância.
O mesmo designer de chapéus que cria para a Queen B, cria acessórios para a rainha consorte do Reino Unido afirmar o seu lado mais irreverente.
Para o dia a dia, as roupas de tons sóbrios e as pérolas ao pescoço ou nas orelhas, fazem com que mude o mood, mas mantenha a elegância de sempre.