Liberdade Club, na Rua Alexandre Herculano, que deverá estar concluído na primavera do próximo ano
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Há uma nova marca que põe os bairros na rotina dos "nómadas progressivos"

A Ando Living, uma nova marca de hospitalidade e gestão imobiliária, prevê construir cinco clubes e sete edifícios em Portugal até 2027.

Lisboa continua a ser alvo da atenção de investimento estrangeiro, sobretudo no que diz respeito ao setor imobiliário. A Optylon Krea, uma empresa de investimento e gestão imobiliária sediada em Portugal e na Turquia, anunciou a criação da Ando Living, uma nova marca da holding que, até 2027, pretende construir e fazer a gestão de 19 clubes e de 40 edifícios em oito países da Europa e do Médio Oriente. Para Portugal, está prevista a construção de cinco clubes e de sete edifícios (alguns já existentes), repartidos por Lisboa, Porto, Vila Viçosa e Melides, num investimento de 50 milhões de euros.

Hakan Kodal, chairman da Optylon Krea, que detém a Ando Living, acredita que será “a comunidade a fazer a marca”.  A sua base assentará em três pontos essenciais, afirma à Versa: clubes, casas e apartamentos. Os clubes serão o centro de tudo “fazendo a ligação entre residentes e locais”, aponta o responsável. Dos cinco clubes projetados, três serão em Lisboa. Um deles na Rua Alexandre Herculano, com 42 apartamentos,deverá estar concluído em Abril ou Maio do próximo ano, servindo como clube-modelo; outro em Alfama, num edifício em ruínas voltado para a Avenida Infante D. Henrique e para a Rua Jardim do Tabaco, em Alcântara, junto à nova CUF, num projeto de reabilitação de um quarteirão assinado pelo arquiteto Frederico Valsassina.

Estes clubes, que serão abertos ao público e terão preços ajustados à economia nacional, serão dotados de piscina, restaurantes e bares, ginásio, espaço de coworking e uma zona exclusiva para residentes e membros do clube intitulada Extended Living – salas de estar que poderão ser reservadas para jantares e convívios informais por residentes ou membros de outros clubes de outras cidades. Haverá também um espaço dedicado ao comércio, com peças de artistas locais e uma zona de takeaway de comida. Em Melides e Vila Viçosa, será contemplada também uma zona de spa, uma vez que estes dois clubes terão uma vertente mais direcionada “para o repouso”, explica Hakan Kodal. 

Pensada para “nómadas progressivos”, uma designação cunhada pela marca para chegar a pessoas cuja rotina envolve trabalhar em vários locais pelo mundo, a Ando Living propõe-se a oferecer “uma experiência genuína em novas cidades”, fugindo dos seus circuitos mais turísticos. O objetivo, ressalta Hakan Kodal, é criar-se “um sentido de comunidade em torno dos residentes dos clubes e das casas”.

Com o design de interiores a cargo do atelier Avroko, os 42 apartamentos do primeiro clube no edifício da Rua Alexandre Herculano tanto poderão ser adquiridos para habitação própria ou para investimento. Os proprietários dos apartamentos, cuja tipologia vai até T2 e os valores começam a partir de 504 mil euros, indo até um milhão de euros, poderão entregar a sua gestão à Ando Living, que os porá no mercado para modalidades de arrendamento de curta ou de longa duração.  A título de exemplo, o preço de uma noite num dos apartamentos inseridos num prédio da Rua Augusta ou de São Nicolau, em Lisboa, andarà à volta dos €256.

No futuro, quando a rede de clubes e de edifícios se tiver expandido para outros países, os hóspedes poderão optar por passar dois meses num apartamento de um clube em Lisboa e, ao fim dessa temporada, exemplifica o responsável, "mudarem-se para outro apartamento em Istambul". A ideia é que os edifícios tanto tenham residentes a tempo inteiro, como hóspedes de curta e longa duração. “É uma conjugação destas modalidades que cria uma comunidade”, acredita o chairman da empresa.
 

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