Fotografia: reprodução do filme 'Boneca de Luxo'
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O que já sabemos sobre o Luxo em 2024

O luxo, um setor que por tradição é pouco afetado pelas crises, prepara-se para um novo ano de crescimento, mas moderado. Eis os bens pessoais de luxo na mira em 2024.

O luxo está para poucos luxos em 2024. Se assim podemos dizer. A incerteza macroeconómica internacional – inflação, taxas de juro, aumento dos preços, diminuição do poder de compra dos consumidores e até as tensões geopolíticas, sugerem que o setor terá um crescimento moderado no próximo ano. As primeiras previsões chegam da Altagamma & Bain, com o seu relatório anual Worldwide Luxury Market Monitor, e traça-nos os caminhos do consumo mundial de bens pessoais de luxo em 2024. 

O que podemos então esperar? Na Europa, os turistas internacionais vão compensar a fraca procura interna o que terá um impacto positivo no mercado, que deverá crescer 4%. Nomeadamente, os turistas chineses, que com o desbloqueio dos vistos de viagens, já no início do próximo ano estão de regresso às cidades europeias e às compras na Europa. Também veremos o crescimento da procura por experiências em vez da compra de produtos físicos, e a entrada no mercado do luxo de consumidores cada vez mais jovens, das Gerações Z e Millennials

As compras de luxo vão acontecer, acima de tudo, no retalho físico, que deverá crescer 7,5% e continuar a ser um canal estratégico para o setor graças a abordagens cada vez mais personalizadas que voltam a fazer o consumidor desejar as experiências no ambiente de loja. Já o retalho digital também irá crescer, mas com um desempenho menos expressivo do que em anos anteriores, cerca de 4,5%. 

E o que nos vamos dar ao luxo de consumir em 2024? A começar por Acessórios, com destaque para os artigos em pele, que deverão crescer 6,5%, e sapatos, que irão registar um crescimento de 5%. Os Cosméticos também crescem 5% e centram-se em produtos de cuidados para a pele, make up e perfumes de nicho. A Moda tem um crescimento tímido de 4% com o regresso da procura por peças menos casuais, mas é a categoria mais afetada pela diminuição dos gastos dos consumidores no próximo ano, que vão investir mais em experiências.

O chamado hard luxury, 2024 não traz grandes mudanças, a Joalharia irá continuar a crescer com a previsão a apontar para os 5,5% e a Relojoaria cerca de 3,5%. Sinal de que, para além das experiências, no próximo ano tanto a alta-joalharia como a alta-relojoaria continuam a ser encaradas como um bom investimento. 

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