A Gucci quer fortalecer a sua presença junto dos consumidores ultra-ricos, cujas fortunas têm sido imunes à turbulência económica.
Para isso, e de acordo com a Reuters, a casa italiana prepara-se para inaugurar salas inteiramente dedicadas às suas criações mais caras.
De vestuário a acessórios, passando por mobiliário, "nada custará menos de 40.000 dólares" dentro destes espaços, especifica a agência de notícias, citando François-Henri Pinault, CEO do grupo Kering, dono da Gucci. Algumas peças poderão até chegar aos três milhões de dólares, em especial as das coleções de Alta-joalheria, linha lançada em 2019.
Alguns dos novos espaços privados ficarão localizados dentro das lojas existentes da Gucci, mas está prevista a abertura de mais lojas em abril deste ano, nomeadamente em Los Angeles.
O lançamento das salas VIP (Very Important Person ou VIC (Very Important Customers) é o elemento-chave da estratégia de crescimento da casa italiana e deverá contribuir para manter uma certa pressão comercial, antes da chegada às lojas da primeira coleção desta nova era criativa, liderada por Sabato De Sarno.