Cola-Cola | Fotografia: Unsplash
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Pode ser viciante, mas será que a Coca-Cola contém cocaína?

Coca-Cola. Se leres bem, o próprio nome diz tudo. Apesar de a empresa negar, os registos históricos sugerem que a bebida continha uma dose significativa de cocaína.

Se não resistes a um copo bem gelado de Coca-Cola, especialmente nos dias quentes de verão, a culpa não é da presença de substâncias ilícitas. Apesar de existirem registos de que, quando foi criada, a Coca-Cola continha uma dose de cocaína, tal deixou de acontecer no início do século XX, como revela o site Live Science.

É preciso recuar no tempo, até 1886, para encontrar registos da criação da popular bebida pelo farmacêutico John Pemberton, de Atlanta, que inventou uma bebida inspirada num refresco francês famoso na altura - o vinho de coca - que misturava extrato de folha de coca com vinho de Bordéus. 

Na sua fórmula, John Pemberton resolveu misturar o extrato de folha de coca com xarope de açúcar, em vez de vinho, uma dose extra de cafeína e extrato de noz de cola, o que deu origem ao nome Coca-Cola.

Ao que tudo indica, as bebidas com infusão de cocaína eram comuns no final do século XIX e a substância só viria a tornar-se ilegal em 1914, nos Estados Unidos. Até esta altura, a cocaína tinha inclusive várias aplicações médicas, sendo usada em tónicos ou comprimidos que se dizia curarem dores de cabeça, constipações e até impotência.

Apesar de, em 1903, Asa Griggs Candler, gerente da Coca-Cola Company, ter removido quase toda a cocaína da fórmula da bebida, só em 1929 é que viria a ficar livre da substância, quando os cientistas conseguiram aperfeiçoar o processo de remoção dos elementos psicoativos do extrato da folha de coca.

Ainda assim, o mito subsiste. É que além da receita atual da Coca-Cola ser um segredo guardado a sete chaves pela empresa, de acordo com o New York Times, a Coca-Cola Company ainda importou folhas de coca do Peru e da Bolívia até ao final da década de 1980.

 

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