Lisboa | Fotografia: Unsplash
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Descobrimos um dos segredos mais macabros da cidade de Lisboa

Junto a dois dos locais mais turísticos de Portugal, e dos mais concorridos do mundo, esconde-se um negro segredo com quase 300 anos.

Quem visita a zona de Belém, entre o Mosteiro dos Jerónimos e o Palácio Nacional, morada oficial do Presidente da República, nem imagina que por lá se viveu um dos momentos mais negros da História de Portugal.

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A 13 de Janeiro de 1759, no Beco do Chão Salgado, mesmo ao lado do restaurante Pão Pão, Queijo Queijo, foram barbaramente torturados e executados vários membros da alta nobreza. E, como o próprio nome indica, o chão foi salgado para que nada ali crescesse. Desse dia, já só restam as memórias e um obelisco de pedra, que quase passa despercebido porque se foi degradando com o passar do tempo, conta o site Contacto.

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Lá pode ler-se uma inscrição, que já está quase apagada, mas que revela o negro episódio: “Aqui foram arrasadas e salgadas as casas de José Mascarenhas, exautorado das honras de duque de Aveiro, e outros condenados por sentença proferida na Suprema Juncta de Inconfidência, em 12 de Janeiro de 1759, justiçado como um dos chefes do bárbaro e execrando desacato que na noite de 3 de Setembro de 1758 se havia cometido contra a real e sagrada pessoa o rei D. José I. Neste terreno infame se não poderá edificar em tempo algum”.

Reza a história que ali se realizou a tortura e execução coletiva de vários membros da alta nobreza em praça pública, com o rei, a Corte e a plebe a assistir, em nome da Justiça ou, mais precisamente, em nome do Processo dos Távoras.

Entre factos e lendas, se este beco falasse certamente teria histórias macabras para nos contar.

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