Betty Grafstein com José Castelo Branco | Fotografia: Paul BruinoogePatrick McMullan via Getty Images
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José Castelo Branco: porquê um espetáculo mediático com Louis Vuitton e Gucci?

Quando vemos José Castelo Branco nos tribunais, vemos lenços Louis Vuitton ou óculos Gucci a roubarem o protagonismo de um espetáculo mediático.

No universo dos famosos, há figuras que se destacam não apenas pelo talento, mas pela forma como cultivam uma imagem extravagante e, por vezes, até excêntrica. José Castelo Branco é, sem dúvida, um desses casos. No entanto, nos últimos tempos, o seu nome tem estado mais associado a manchetes judiciais do que a eventos prestigiantes.  

O excêntrico socialite encontra-se envolto num turbilhão de alegações relacionadas com a sua conduta, particularmente no que diz respeito às acusações de agressão feitas pela mulher, Betty Grafstein. E fora a polémica que assombra o casal, o que mais chama a atenção é a ostentação desenfreada que parece acompanhar o marchand d'art.

Enquanto o comum dos mortais se preocuparia em manter um perfil discreto durante um processo legal, José Castelo Branco parece adotar uma abordagem totalmente oposta. Não é raro vê-lo desfilar pelos corredores do tribunal envolto em peles, joias... fazendo das marcas de luxo uma espécie de troféus de guerra.

Sempre que o vemos, e nos últimos dias (ou horas) não tem sido exceção, lá está ele, envolto em peças da última coleção da Louis Vuitton, Gucci ou Balmain, como se estivesse num desfile de moda em vez de um tribunal. Isto não vos faz lembrar nada? Ainda não há muito tempo falavamos do "Court Core", uma tendência protagonizada pelo caso mediático de Gwyneth Paltrow que nos fez relevar inúmeros casos de celebridades em que as suas roupas pareciam ganhar mais destaque do que os próprios casos trazidos a tribunal, e de uma forma positiva, note-se. Era como falar de um desfile de moda com lugar marcado na sala de audiências em que o crime parecia ser compensado por um guarda-roupa... que não tardou a sublinhar outra grande tendência, o "Quiet Luxury".
 

No caso de José Castelo Branco, o luxo não tão silencioso, faz-se ouvir de forma tão estridente que até parece já chegar como uma espécie de cortina de fumo aos atuais acontecimentos. Enquanto decorrem lutas em tribunais, ele parece sempre mais interessado em desfilar as etiquetas de luxo.

Talvez seja esta a estratégia de defesa de Castelo Branco: distrair a atenção do público com o brilho das suas joias e a exuberância das suas declarações: "Não sei o que vai acontecer aos meus Balmain", diz em entrevista à CNN. Mas será que esta ostentação desenfreada é uma tentativa desesperada de manter as aparências a que nos habituou ou simplesmente a manifestação de um ego inflamado?

Enquanto o processo judicial prossegue, observar este espetáculo mediático é perceber que a extravagância e o luxo continuam a ter lugar, mesmo quando já nem nos apetece pensar em joias.

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