Pode o velho ditado “comer com os olhos” ser levado à letra? Para a gigante tecnológica chinesa Xiaomi, uma das principais fabricantes de smartphones do mundo, sim. Qual o impacto que o primeiro contacto visual que temos com um prato de comida tem no nosso cérebro? O ponto de partida para esta questão é essencialmente científico, uma vez que a resposta nos é dada por Purificación Garcia, investigadora da Universidade Politécnica de Valência. Mas já lá iremos.
Voltando ao início, qual será o interesse que uma gigante tecnológica pode ter na gastronomia? “Todo”, diz Nelly de Navia, head of marketing da Xiaomi para a Península Ibérica, num almoço à mesa do Belcanto, o restaurante com duas estrelas Michelin de José Avillez, em Lisboa.
A Xiaomi é uma das marcas associadas ao Guia Michelin em Portugal e Espanha nas cerimónias dos próximos dois anos e, como tal, pretende aproximar-se da alta gastronomia recorrendo à tecnologia de uma “forma natural” relata a responsável espanhola A forma encontrada para o fazer foi levar a cabo a primeira “harmonização fotográfica” da história com um smartphone topo de gama da marca.
Se é possível harmonizar vinhos e comida, porque não combinar a fotografia com a criação gastronómica? Assim nasce a campanha Comer com os Olhos, em que o fotógrafo espanhol e explorador da National Geographic Javier Corso se inspirou em quatro snacks de José Avillez para representar Lisboa em imagens e contribuir para uma melhor interpretação do que nos é servido à mesa.
Com recurso ao Xiaomi 14 Ultra, o novo smartphone da Xiaomi apetrechado com ótica Summilux da fabricante de câmaras fotográficas alemã Leica, Javier Corso fotografou a capital portuguesa numa série de quatro imagens que ajudam a compreender o que José Avillez serve à mesa do seu restaurante que já foi considerado por várias vezes um dos 50 melhores do mundo pelo ranking World’s 50 Best.
Tendo por base o snack de boas-vindas do Belcanto, composto por quatro momentos, ao olharmos para uma das fotografias que mostra as vistas de Lisboa com uma árvore proeminente no centro da imagem estabelecemos a ligação à tartelete de brócolos e caviar; o crocante de algas com percebes remete-nos para o mar e a tempura de barriga em atum relembra-nos da influência portuguesa no Japão, ao mesmo tempo que a esfera dourado recheada com escabeche de perdiz evoca a luz característica da cidade e que está representada numa fotografia em que um homem com um chapéu complementa o cenário de uma das ruas de Lisboa invadida pela luz de fim de tarde.
A verdade é que a investigação conduzida pela equipa i-Food demonstrou que somo mais influenciados pelas primeiras impressões quando chega a altura de comer do que pensávamos. A cor, textura ou uma má experiência anterior podem ser suficientes para alterar a percepção que temos de um prato. “Os alimentos envolvem os cinco sentidos. E se pensarmos bem, antes do sabor, o primeiro contacto que temos com a comida é visual. Vemos um alimento e, pelo seu aspeto ou pela sua cor, podemos deduzir se gostamos ou não dele, porque o nosso cérebro diz-nos se já o experimentámos e até qual o seu sabor”, explica a investigadora Purificació"n Garcia, citada pela National Geographic Travel.
Sobre o Xiaomi 14 Ultra
O Xiaomi 14 Ultra está equipado com uma configuração de câmara quádrupla profissional com uma gama notável de distâncias focais, que vão de 12mm a 120mm. A sua câmara principal, equipada com uma abertura continuamente variável de ƒ/1,63-ƒ/4,0, oferece definições de exposição suaves em vários cenários. A integração de um sensor de imagem LYT-900 de 1 polegada com uma gama dinâmica de até 14 EV garante uma qualidade de imagem excecional, mesmo em ambientes difíceis. Completam a configuração de quatro câmaras a teleobjetiva flutuante Leica de 75mm, a câmara periscópica Leica de 120mm e a câmara ultra grande angular Leica de 12mm.
Está à venda a partir de €1499,99.