Hermès | Fotografia: Unsplash
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Esta carteira é tão exclusiva que a marca não deixa que a comprem

Dois clientes processaram a casa de luxo francesa num tribunal norte-americano por alegadamente serem impedidos de comprar carteiras Birkin, apesar de gastarem milhares de dólares em outros produtos.

O universo do mundo das carteiras de luxo continua a dar que falar e desta vez os seus ecos chegaram às portas de um tribunal de São Francisco, no estado norte-americano da Califórnia. A casa de luxo francesa Hermès foi processada neste país por dois clientes por não terem conseguido comprar uma das suas cobiçadas Birkin, considerada a pièce de résistance da Hermès, como escreve o New York Times.

A base do processo assenta no alegado facto de a marca apenas aceitar vender este modelo a clientes dispostos a gastar grandes quantidades de dinheiro em outros dos seus produtos. 

Tina Cavalleri, uma das clientes responsável pela acão movida em tribunal, alega que em setembro de 2022 gastou milhares de dólares na Hermès, mas que os funcionários da loja não a deixaram adquirir uma Birkin com a justificação de que o modelo era apenas para clientes que apoiavam consistentemente a marca.

A exclusividade desta carteira criada pela Hermès em 1984 deve o seu nome a Jane Birkin que, reza a lenda, terá desenhado um esboço da carteira numa viagem de avião em que ia sentada ao lado de Jean-Louis Dumas, o criador da marca de luxo francesa.

Segundo especialistas, uma Birkin demora entre 18 a 20 horas a ser criada apenas por um funcionário. Um modelo novo é vendido por mais de 9000 euros, mas um modelo vintage pode atingir os 400 mil euros, como já aconteceu num leilão.

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