O verão tem as suas coisas boas e más, estando entre as boas o sol e as idas à praia (e tantas há por descobrir) e entre as más problemas relacionados com o excesso de calor, que pode danificar o cabelo, a pele ou comprometer o funcionamento do corpo.
Falamos, mais especificamente, no inchaço que tende a acentuar-se nas pernas, tornozelos e pés quando as temperaturas estão mais altas e que pode ser um sinal de retenção de líquidos.
Também conhecido como edema, a retenção de líquidos consiste na acumulação de água nos tecidos com múltiplas causas, entre elas doenças (renal crónica), toma de medicamentos específicos (especialmente antidepressivos), a dieta que fazemos ou o sedentarismo.
Não há, assim, um só motivo, mas quando sabemos que a retenção de líquidos é motivada pelos maus hábitos alimentares e de atividade no dia a dia, há formas de a evitar e aliviar os sintomas, especialmente quando o calor aperta.
A VERSA recolheu cinco dicas da conceituada Universidade de Harvard.
1. Reduz a ingestão de sal. O sódio pode fazer com que o corpo retenha água, então concentra-te em consumir menos. Podes consegui-lo ao guardar o saleiro e ao ler atentamente os rótulos para evitar alimentos com alto teor de sódio;
2. Coloca os pés para cima. Se tiveres alguns minutos, eleva os pés acima do coração quando estiveres sentado ou deitado. Isso pode ajudar a reduzir o inchaço, assim como colocar um travesseiro sob os pés à noite enquanto dormes;
3. Usa meias de descanso. Se tiveres insuficiência venosa, usar meias de descanso, que exercem pressão nas veias das pernas para ajudar a mover o sangue de volta ao coração, pode ajudar a reduzir o inchaço;
4. Mexe-te. Exercícios como caminhar, mover os tornozelos e alongamentos também podem reduzir o inchaço, ajudando a empurrar o sangue de volta para o coração;
5. Evita problemas relacionados. O inchaço crónico leva a problemas de pele em alguns casos. "Cuidar bem da pele reduzirá o risco de infeção. Usa hidratantes para prevenir a pele seca e gretada, que pode ser uma porta aberta para infecções”, diz Jennifer Cluett, médica em medicina interna do Beth Israel Deaconess Hospital e afiliada a Harvard.