Rugas | Fotografia: Unsplash
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Novo estudo revoluciona o que sabemos sobre rugas

As rugas estão relacionadas com a idade cronológica, mas não só. As descobertas de um novo estudo podem ser o ponto de partida para novas soluções de cosmética.

As rugas são um sinal natural do passar dos anos e a certo ponto da vida todos começamos a notá-las, uns em maior quantidade, outros menos. Mas porque é que existe esta variação? O que faz, afinal, com que tenhamos rugas? São as várias questões que parecem ter resposta num novo estudo inovador. 

Aquilo a que os investigadores do Centro de Inovação em Microbiomas da Universidade da Califórnia e a L'Oréal Research and Innovation se propuseram a descobrir foi que potenciais características microbianas – sendo que é no microbioma que estão a maioria dos genes do corpo humano – estão associadas aos sinais de envelhecimento da pele.  

Os resultados, publicados a 11 de janeiro na revista Frontiers, são surpreendentes.  

Parece que a diversidade do microbioma da pele relaciona-se com a idade cronológica (medida em anos), no entanto, “pode não estar diretamente relacionada com a ‘idade aparente’, que é definida por parâmetros de sinais de envelhecimento da pele e qualidade à superfície (como textura, hidratação e pH e sebo)”, pode ler-se no estudo. O estudo mostra ainda que apesar de uma microbioma mais diversificada ser sinónimo de mais rugas, tem uma menor probabilidade de sofrer falta de hidratação, que leva à flacidez da pele.  

As descobertas têm como base a análise da pele de mais de 600 participantes entre os 18 e os 70 anos e explicam, finalmente, porque é que há pessoas mais velhas com uma pele de aparência mais jovem e vice-versa.  

“Ao confirmar a ligação entre o microbioma e a saúde da pele, estabelecemos as bases para estudos adicionais que descubram biomarcadores específicos do microbioma relacionados com o envelhecimento da pele e, um dia, mostrem como modificá-los para gerar recomendações novas e altamente direcionadas para a saúde da pele”, disse o co-autor do estudo Rob Knight num comunicado citado pelo New York Post.

É, por tudo isto, uma "pesquisa inovadora na identificação de novos biomarcadores microbianos ligados a sinais visíveis de envelhecimento" e que, segundo a L'Oréal pode ajudar a criar no futuro “produtos que atendam às necessidades exclusivas de cada indivíduo”.

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