Ácido hialurónico, colagénio, bakuchiol e retinol são palavras que funcionam como música para os ouvidos de quem já pensa nos sinais da idade, procurando-os na lista de propriedades de cremes de rosto como meio de atuar contra o envelhecimento da pele. Já no que toca à alimentação, talvez sejam poucos os alimentos que sabemos identificar como antiaging.
Mas eles existem e estão mais ao nosso alcance do que podemos imaginar. Um deles é o ginseng, que apesar de ser uma planta usada e cultivada há milhares de anos no Sudeste Asiático, está presente em inúmeros produtos à venda no mercado.
Mas antes de aí chegarmos, temos de saber que tipo de antiaging é este.
Diz um estudo que o ginseng é um bom aliado da vitalidade geral e do antienvelhecimento, tendo ainda benefícios no que diz respeito à “imunidade, cancro, diabetes, funções cerebrais entre outras”, como a função física e sexual, conforme pode ler-se no relatório publicado no National Center for Biotechnology Information.
Já uma outra investigação dá destaque às vantagens do ginseng para o funcionamento cognitivo, revelando que vários constituintes ativos "mostraram potencial no tratamento de défices cognitivos”, como problemas de memória, e, numa outra análise, lê-se que ajudam a combater o stress oxidativo.
Em Portugal, é difícil encontrar ginseng ao natural, sendo mais comum apresentar-se em extrato, cápsulas, em chá ou em pó. Este último pode ser consumido em sopas, sumos ou mesmo em molhos de refeições, passando assim quase despercebido (não fossem os benefícios comprovados pela ciência).
Não obstante, é essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar a toma de um suplemento ou produto enriquecido com ginseng, de modo a confirmar se é recomendada.