O poder das celebridades, dos influenciadores digitais e das redes sociais está sempre a evoluir e a infiltrar-se nas várias esferas da sociedade, e a área da beleza é uma mais evidentes. A inspiração é constante, sobretudo vinda das musas a nível global que promovem experiências mais autênticas e visuais mais naturais, como Jennifer Anniston, Emma Watson ou Beyoncé.
Assim, tal como a grande tendência de moda “Quiet luxury”, também agora a beleza se quer mais discreta, de aparência limpa e luminosa. Cresce a tendência de um aspeto mais saudável versus um mais jovem, onde se querem evidenciar as características naturais com escolhas de beleza mais subtis e autênticas.
Nesse sentido, a gigante da beleza Avon lançou o seu relatório global “Future of Beauty 2023”, que revela como as mulheres em todo o mundo se estão a afastar de visuais trabalhados, arrojados e realçadores e como o poder dos filtros para influenciar as decisões de beleza está a mudar.
As mulheres em todo o mundo estão-se a afastar de visuais trabalhados, arrojados e realçadores
Das 7.000 mulheres entrevistadas em 3 continentes e 7 países, menos de uma em cada cinco (19%) afirmou que se inspira nos filtros das redes sociais para fazer melhorias cosméticas enquanto outras, em vez disso, são mais influenciadas pelos resultados na vida real (47%) ou por receberem recomendações de amigos e familiares (37%).
O estudo da Avon mostra que o look mais popular do nosso tempo é o “subtilmente glamouroso” (34%), descrito como potencializador das características com que se nasce, tirando o máximo partido da sua pele com uma boa base, um toque de rímel ou um batom neutro.
Na sequência do pico de procura de tratamentos cosméticos após o confinamento, desencadeado por meses de videoconferências, quase metade (47%) das mulheres continua a fazer tratamentos cosméticos pelo menos uma vez por mês. No entanto, o tipo e a frequência estão a mudar, com alguns dos tratamentos mais populares a entrarem agora em declínio e com um aumento de pessoas que procuram reverter procedimentos.
Alguns dos tratamentos mais populares estão a entrar agora em declínio e aumenta o número de pessoas que procuram tratamentos invertidos
Juntamente com a tendência para uma aparência saudável e mais natural, os efeitos da crise global também tiveram um impacto notável nas escolhas de beleza das mulheres. O estudo da Avon revela que mais de uma em cada cinco mulheres desistiu da maquilhagem e dos cuidados com a pele (22%), quase um quarto deixou de fazer cortes de cabelo e tratamentos (23%) e quase um terço deixou de ir à manicure (31%), devido ao aumento do custo de vida.
Uma em cada cinco (21%) mulheres cuida do seu próprio visual com produtos cosméticos para poupar dinheiro em tratamentos, e mais de uma em cada dez (13%) afirma que, apesar de ainda poderem pagar, não se sentem confortáveis em gastar dinheiro em tratamentos estéticos no atual clima económico.
Angela Cretu, CEO da Avon, comenta: "Os resultados do nosso relatório sublinham o cenário complexo do que influencia as escolhas de beleza das mulheres e como o significado de beleza evolui continuamente ao longo do tempo. Independentemente da sua definição pessoal de beleza ou do seu orçamento, acreditamos que cada mulher deve ter a liberdade de se expressar através da beleza. Isto nunca foi tão relevante como atualmente, uma vez que enfrentamos desafios financeiros globais."