Crystal Palace | Fotografia: Instagram/CPFC
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Os diretores criativos chegaram ao mundo dos clubes de futebol

O Crystal Palace tornou-se a primeira equipa inglesa a contratar um diretor criativo para ajudar o clube a pensar novas coleções de roupa. Estará a indústria a mudar?

O Crystal Palace, clube inglês da Premier League –  o campeonato nacional de futebol mais visto em todo o mundo –, tornou-se a primeira equipa a contratar um diretor criativo que ficará responsável pelo desenvolvimento das futuras coleções de vestuário do clube.

A equipa londrina contratou o especialista em marketing desportivo Kenny Annan-Jonathan, que terá como primeira missão desenvolver uma coleção de outono-inverno para a nova temporada que se avizinha. 

A relação entre o mundo da moda e do futebol tem-se, assim, estreitado, uma vez que se tem tornado cada vez mais comum que clubes da modalidade procurem associar-se a nomes criativos estabelecidos. O objetivo é explorar as suas vendas de merchandising e alcançar uma audiência maior. 

Em abril, por exemplo, escreve o Business of Fashion, Guillermo Andrade, um conhecido designer de streetwear de Los Angeles foi contratado como creative advisor para desenvolver coleções-cápsula para a League Cup, um torneio  com equipas da liga de futebol americana, a Major League Soccer e da primeira divisão mexicana, a Liga MX. 

A contratação de Andrade poderá de facto ser um indicador de que as organizações desportivas estão a procurar desenvolver a sua ligação cultural aos públicos mais jovens, que dão muito mais atenção ao que as suas equipas vestem do que ao desporto em si. 

A MLS, cujo valor de mercado está avaliado em cerca de 16,3 mil milhões de dólares (14,5 mil milhões de euros), de acordo com os dados da Sportico, citados pelo Business of Fashion, pretende com a entrada de Andrade delinear uma estratégia de longo-termo para gerar mais interesse pela modalidade nos Estados Unidos. 

Também a NBA está a preparar uma colaboração com o designer Waraire Boswell, depois de a liga norte-americana de basquetebol já ter estabelecido colaborações com marcas como a Louis Vuitton ou Elder Statesman.

Numa coisa os especialistas da indústria são unânimes: as parcerias entre marcas de moda e organizações desportivas vão estreitar-se nos próximos anos. O impacto dessas colaborações não se faz sentir apenas na cidade de onde o clube é oriundo, mas também noutros pontos do globo. Surgiu a oportunidade de conectar o desporto ao estilo.
 

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