Surfing Through the Odds | Fotografia: Shutterstock/Soma
Design e Artes

Esta campanha quer mudar a forma como as mulheres negras são vistas no surf

A campanha Surfing Through the Odds dá forma à primeira coleção para bancos de imagens de mulheres negras a fazer surf. E há um documentário que conta as suas histórias.

No Dia da Mulher, a Betclic e a Shutterstock Studios debruçam-se sobre o tema da falta de diversidade na representação de mulheres negras a surfar nos grandes bancos de imagem mundiais.

É para contrariar este sintoma de um problema maior que nasce a campanha Surfing Through the Odds, a primeira coleção de mulheres negras a surfar num grande banco de imagens comerciais.

A produção da coleção contou com a parceria da Soma Surf, uma ONG que está a mudar a vida de centenas de raparigas em São Tomé através da surf terapia. Criada por Francisca Sequeira em 2020, a Soma aposta no empoderamento feminino através da prática do surf num dos países mais pobres do mundo, onde pouco mais de 30% das raparigas acabam o ensino secundário. Desde que foi fundada, mais de 90 raparigas já passaram pela Soma, incluindo Maura, de 13 anos, a primeira campeã de surf feminino de São Tomé.

Esta coleção é composta por mais de 100 fotografias e 33 vídeos, todas produzidas por estudantes da Soma, e estão disponíveis na Shutterstock, tendo atraído compradores de mais de 35 países. Parte da receita das vendas das imagens revertem diretamente para a Soma, ajudando a financiar o projeto.

Foi ainda produzido um documentário que conta o dia a dia das surfistas de São Tomé, realizado por Ana-Filipa Domingues.

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