O menu é bem mais Chanel do que isso, ou bem mais à medida de Karl Lagerfeld, que aqui certamente se sentiria feliz.
O espaço chega para celebrar o lançamento do novo perfume da Casa francesa, Chance Eua Fraîche, e é por isso que o frasco nos chega à mesa, quer para apreciar o seu aroma quer para tirar fotografias. Haverá também comida, sim, mas bem light, que conta com alguns aperitivos, até porque, como já o dissemos, Lagerfiel aprovaria o que aqui se serve e é sabido que o designer era bastante rígido na sua dieta (e no que pensava sobre a dieta dos outros). É uma experiência Chanel, não é uma experiência gastronómica.
Ele não comia pastilhas elásticas, mas gostava do cheiro, ele gostava de chocolate, mas não o provava. “Eu não o como, mas posso cheirá-lo. As pessoas podem beber com os olhos. Eu posso comer com o nariz. Adoraria ter um perfume de chocolate”. E assim pensava sobre outras tantas tentações.
"Nunca toco em açúcar, queijo, pão... Só gosto do que me é permitido gostar. Estou para além da tentação. Não há fraquezas. Quando vejo toneladas de comida nos estúdios, preparadas para todos nós, para mim é como se essas coisas fossem feitas de plástico. Nem sequer me passa pela cabeça que um ser humano possa pôr aquilo na boca. Sou como os animais da floresta. Não tocam no que não podem comer”