Em 2016, Vera Fernandes lança a Buzina, uma nova marca na moda nacional e a expressão máxima da feminilidade e da personalidade, através do estilo. Olhando para a mulher e os seus diferentes papéis contemporâneos, a versatilidade das peças a cada coleção, afirmou e diferenciou a Buzina no mercado, num jogo de proporções e de cores, criando uma linguagem própria, que facilmente se reconhece como: é Buzina.
No calendário oficial da ModaLisboa desde 2022, a Buzina apresenta nesta edição uma coleção “intensa, arrojada e descomprometida”. Vera Fernandes, nesta conVERSA, explica o momento atual da marca.
Como vives os dias que antecedem o desfile da Buzina na ModaLisboa?
São dias intensos, caóticos, mas muito gratificantes.
E sobre a nova coleção, o que vamos ver?
Nesta edição a Buzinabrand irá apresentar a coleção Babel que tem como mote todas as controvérsias que a marca tem vivido, meses de desordem e confusão, mas será também uma prova de que no meio do caos também é possível encontrar beleza.
Como tudo isso é interpretado nas peças que criaste?
Este ano a marca assume uma nova rota com um uso de tule e veludo, nunca antes trabalhados pela marca. Juntamente com cores fortes e texturas intensas –será uma coleção intensa, arrojada e descomprometida.
E de onde veio a inspiração para a nova coleção, entre esse caos e a beleza?
Os últimos tempos foram atribulados e bastante caóticos e foi aí que consegui arranjar inspiração… estou numa fase em que tudo me inspira. A minha música mais ouvida sempre é o Sweet Disposition dos The Temper Trap.
Otimista com o momento atual da moda nacional?
No contexto atual a moda nacional está também ela num processo de transformação, temos excelentes profissionais e uma indústria que se tem adaptado e que sem dúvida marca pela diferença.