A ciência está empenhada em estudar o amor e parece que além de diferentes tipos, romântico ou o amor que se sente por um amigo ou familiar, há uma escala que mede a sua intensidade.
Mas a questão para a qual sempre procuramos resposta parece ter sido encontrada: como saber se é amor verdadeiro? Através do estudo publicado na revista científica Philosophical Psychology.
Os investigadores pediram que os participantes do estudo desenhassem em que partes do corpo e com que intensidade sentiam diferentes tipos de emoções ligadas ao amor e no que toca ao amor verdadeiro, o gráfico mostra que todo o corpo é afetado.
Parece assim que para saber que é amor verdadeiro basta ter consciência do que sentimos no corpo, em especial na mente, zona na qual mais se sente o amor verdadeiro.
“Quanto mais fortemente um tipo de amor é sentido no corpo, mais fortemente é sentido na mente e mais agradável é”, sublinha Parttyli Rinne, um dos autores do estudo.
Já outra investigação explica o porquê de o amor por alguém deixar-nos completamente cegos: é que o amor aumenta a atividade do sistema de ativação comportamental do cérebro (também conhecida pela sigla inglesa BAS), que inclui ações que carecem de recompensa.
“Pessoas que vivenciam o amor romântico demonstram uma maior valorização da recompensa da pessoa amada. A pessoa amada adquire um 'significado especial'. A perceção sobre a pessoa amada muda e segue-se a idealização, assim como a crença de que essa pessoa é o ‘parceiro romântico perfeito’ e que satisfaz os padrões preferidos de atratividade física. A pessoa amada torna-se a pessoa mais importante da sua vida”, pode ler-se no relatório do estudo.