Patachou | Fotografia: Instagram
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Sonho da Patachou perdura: vestir “verdadeiros príncipes e princesas”

Patachou é portuguesa, do mundo, da princesa Charlotte e de todas as crianças. Conhece o percurso que fez desta marca um sucesso além fronteiras.

Há 11 anos nascia em Portugal uma marca de roupa de luxo para crianças chamada Patachou. O nome deriva do francês chouchou, que traduzido para português significa “querido”. E passou, de facto, a ser uma marca querida, tanto em Portugal, como lá fora.  

Hoje está já presente em mais de 30 mercados, incluindo no Reino Unido, onde chegam aos famosos Harrods, em Londres, algumas das peças de luxo da marca que se distinguem " pela alta qualidade e design exclusivo para bebés e crianças".

O motor para o projeto poderia ter sido uma súbita vontade por parte das fundadoras em arriscar numa área completamente diferente, como tantas vezes acontece noutros negócios, mas no caso de Sofia e Marta, mãe e filha, empreender está-lhes no ADN e não podiam negá-lo. 

O caminho para um sucesso inegável 

Marta Teixeira de Sousa, co-fundadora da Patachou, com 33 anos, faz parte da terceira geração de uma família de mulheres empreendedoras. Uma delas, a sua avó. 

“A ideia de lançar a marca Patachou surgiu da nossa extensa experiência e conhecimento acumulado ao longo dos anos no setor têxtil. Esta história remonta à empresa fundada pela minha avó, Madalena de Jesus Silva, há mais de 35 anos”, começa por contar à Versa, recordando que aos 40 anos a avó decidiu reformar-se enquanto professora e fundar a sua empresa. 

“Foi uma empreendedora nata, uma lutadora incansável, uma sonhadora eterna, um exemplo e a nossa inspiração diária. A nossa família sempre foi composta por mulheres empreendedoras" acrescenta Marta Teixeira de Sousa.   

Já à segunda geração desta família empreendedora pertence Sofia Ferreira, com 62 anos, mãe de Marta e também responsável pela criação da Patachou.  

“Trabalhar ao lado da minha mãe é um privilégio. Considero-a não apenas minha mãe, como minha mentora. Temos uma relação de cumplicidade e união”, refere Marta. 

Dessa união nasceu então uma marca com coleções elegantes e intemporais, e com o desejo “de criar um universo mágico para bebés e crianças”. Mas não só. 

Queria também vestir príncipes e princesas, o que acabou por acontecer no dia em que a princesa Charlotte, filha dos príncipes britânicos William e Kate Middleton, usou um vestido Patachou nas celebrações do Jubileu da rainha Isabel II. O momento ficou, claro, marcado na história da marca, assim como o dia em que peças de roupa da marca portuguesa foram usadas pela princesa Estelle da Suécia. 

 

Contudo, para Marta e Sofia, o sonho vai muito além de vestir crianças de sangue azul.  

“O nosso sonho perdura em continuar a vestir todas as crianças que, para nós, são verdadeiros príncipes e princesas”, sublinha Marta Teixeira de Sousa.  

Em que se traduz o luxo para crianças?

“A combinação do nosso compromisso com a qualidade, o uso de materiais de alta qualidade, o controlo rigoroso de produção e a acessibilidade de preços são os pilares que fazem da Patachou uma marca de luxo acessível e única”, explica a co-fundadora.  

Esta é a fórmula chave, à qual se juntou, entretanto, mais um fator: a sustentabilidade.

Passaram 11 anos e, naturalmente, a marca sentiu necessidade de adaptar a oferta às preocupações ambientais atuais. Está, por isso, a fazer uma “redução drástica” do plástico nas embalagens e a "dedicar esforços para utilizar tecidos sustentáveis e ecologicamente corretos na produção das roupas". 

Patachou também para rainhas 

O Natal aproxima-se e, como não podia deixar de ser, a Patachou já apresentou uma coleção cápsula dedicada à época festiva, composta por peças de roupa especiais e com tons que vão do dourado ao vermelho ─ dignas de pequenos príncipes e princesas. 

Está tudo a postos para celebrar o Natal com a coleção à venda nos corners do El Corte Inglés de Lisboa e Vila Nova de Gaia e na loja online da marca, no entanto, o verão também está já no horizonte da Patachou.  

“Estamos a estabelecer uma parceria com a Sophiaa Club e com ela iremos lançar uma coleção ‘mini me’, com roupas para mães e filhas que partilham o mesmo estampado”, revela a co-fundadora. “Acreditamos que esta coleção será um sucesso no próximo verão”.  

A Patachou tem atualmente mais de mil pontos de venda em todo o mundo e o objetivo é, no que diz respeito às lojas próprias, expandir ainda mais o negócio, incluindo a nível internacional. No que toca ao online, em breve podemos ver as peças da marca portuguesa no marketplace de marcas de luxo mais famoso: Farfetch.  

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