Apple Vision Pro | Fotografia: Getty Images
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Apple Vision Pro: serão o próximo símbolo do luxo?

O novo gadget da Apple já chegou às lojas norte-americanas, mas será que mudará a forma como se usa a tecnologia ou tornar-se-á um objeto de luxo?

Os novos óculos da Apple, que combinam realidade aumentada e virtual, chegaram às lojas norte-americanas há poucos dias, mas será que já é possível perceber o impacto que os novíssimos Vision Pro terão na forma como esta tecnologia é usada nos próximos anos? 

A série de animação Os Simpsons voltou a adivinhar o futuro em 2016, quando no episódio Friends and Family a família usa um dispositivo muito parecido ao novo gadget da Apple e não tarda até que todos os habitantes da cidade fictícia de Springfield tenham um par igual.

No mundo real, o preço de 3500 dólares (€3248 à taxa de câmbio atual) será o primeiro entrave para quem esteja indeciso sobre comprar este gadget. Isto para não falar na mala de transporte, que custa 200 dólares (€185) ou dos 100 dólares (€93) que ainda terás de pagar por umas lentes zeiss, no caso de usares óculos graduados. 

Kevin Roose, jornalista do New York Times, teve a oportunidade de experimentar o novo produto da Apple dias antes do seu lançamento e o seu veredicto é taxativo: “O Apple Vision Pro é uma maravilha. Mas quem é que o vai comprar?” 

Para o especialista em tecnologia, este headset é um produto impressionante, reflexo de um investimento de muitos anos e de ainda mais milhões de dólares. “Houve vários momentos, enquanto usava o Vision Pro, em que me senti genuinamente maravilhado e com uma sensação de estar presente no que poderá vir a ser uma grande mudança na informática”, escreve sobre a experiência que teve na sede da Apple dias antes de o headset ser posto à venda nos Estados Unidos.

Apesar do entusiasmo em relação à experiência proporcionada – controlos baseados em gestos, seguimento ocular de qualidade e a possibilidade de ter uma imersão virtual ao mesmo tempo que se percepciona o que está à nossa volta – o problema volta a ser o preço. “Por 3.500 dólares, não é um dispositivo para as massas, ou mesmo para as massas abastadas. É uma peça de afirmação – um símbolo de estatuto para a sua cara.”

Será então que, ao contrário do que ocorreu com o iPhone, o iPod ou mesmo o Apple Watch, não estamos perante um gadget que vai revolucionar o mercado, mas sim que se tornará uma peça de luxo?

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