John Lennon | Fotografia: Apple TV+
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Últimas palavras de John Lennon reveladas na nova série da Apple TV+

'John Lennon: Muder Without a Trial' chega ao serviço de streaming da Apple esta quarta-feira e dá uma nova perspetiva sobre a morte do ex-beatle.

O assassínio de John Lennon em dezembro de 1980 continua a ser motivo de interesse e uma nova série documental da Apple TV+ propõe-se a explorar o caso numa perspetiva que contraria o método da maioria das produções de true crime da atualidade. Em vez de procurar quem foi o assassino, John Lennon: Murder Without a Trial tenta, antes, decifrar os motivos que levaram Mark David Chapman a cometer o crime. 

A produção da 72 Films, dividida em três partes, e assinada por Nick Holt e Rob Coldstream, incide sobre os factos já conhecidos da morte do ex-Beatle e símbolo de contracultura. De acordo com a CNN Brasil, que cita o jornal Independent, o novo documentário sobre a morte de Lennon revela as últimas palavras do artista, depois de ter sido baleado por Chapman. 

Jay Hastings, porteiro do edifício Dakota, em Nova Iorque, onde Lennon, de 40 anos, vivia com Yoko Ono e o filho Sean Ono Lennon, recorda no documentário o momento em que o ex-Beatle foi atingido fatalmente. “"Ele passa por mim a correr. Diz: ‘Levei um tiro’”, recorda o porteiro no documentário. “Tinha sangue a sair-lhe da boca. Caiu no chão. Eu virei-o meio de costas e tirei-lhe os óculos, pu-los em cima da secretária. E  Yoko estava a gritar: ‘Chamem uma ambulância, chamem uma ambulância, chamem uma ambulância’.”

Richard Peterson, um taxista que estava estacionado na entrada do famoso edifício, dá também conta do que presenciou no documentário que chega à Apple TV+ nesta quarta-feira. “Lennon estava a entrar e um miúdo disse: ‘John Lennon’”, conta. “Era um tipo corpulento. Eu estava a olhar para ele através da janela da frente do meu táxi. Estou a olhar para ele a matá-lo. Este gajo acabou de matar o John Lennon. Pensei que estavam a fazer um filme, mas não vi luzes nem câmaras nem nada e percebi: ‘Isto não é um filme.’”

Além das entrevistas com testemunhas-chave do assassínio, a Apple inclui no documentário entrevistas com alguns dos amigos mais próximos de Lennon, com os advogados de defesa de Chapman, psiquiatras, detetives e procuradores ligados ao caso. 

Com 68 anos, Chapman continua a cumprir pena na Green Haven Correctional Facility, em Nova Iorque. Numa audiência para conseguir liberdade condicional em 2020, Chapman pediu desculpa a Yoko Ono, descrevendo o crime como um acto extremamente egoísta e desprezível.

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