Hug diVERSA | Fotografia: D.R.
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Hug é contra o antienvelhecimento e nasceu para abraçar a idade

De que importa a idade ou a quantidade de rugas? Nada. Essencial é viver de forma saudável e com todos os cuidados a que se tem direito. E a Hug vem dar o apoio que faltava.

Tanto se fala em cremes antirrugas, como em aceitar a idade, mas até que ponto é que a aceitamos mesmo? Portugal é dos países da União Europeia onde os cidadãos têm um envelhecimento menos saudável, segundo dados do Eurostat de 2020, e bem sabemos como muitas vezes são tratados ou desvalorizados. Mas há um novo projeto, a Hug, que pretender ajudar a mudar esse cenário.

“Este projeto é um abraço ao envelhecimento. Um abraço firme, forte e com a certeza de que que estamos aqui para sermos um agente de mudança do paradigma do envelhecimento em Portugal”, refere Rita Corrêa Mendes, Co Founder e CEO da Hug, projeto que começou a ser concebido há dois anos por Sara do Ó, Presidente do Conselho de Administração da Ó Capital, e que já anda pela rua.

Rita Corrêa Mendes, Co Founder e CEO da Hug

A Hug não é um centro de dia, é sim e pretende ser uma forte “estrutura de apoio que ofereça durante todo o processo de envelhecimento e através de uma rede de serviços, o apoio, a realização, confiança e independência que [os mais velhos] procuram nesta idade”.  

Mas antes disso, há muito trabalho a fazer.  

Que preconceitos persistem em relação à idade? 

Para poder dar apoio e fazer parte de um processo de envelhecimento, é preciso compreender o que é ser velho. E ser velho não é sinónimo de incapacidade, ao contrário do que muitos ainda pensam. Porque, infelizmente, segundo Rita Corrêa Mendes, há muitos preconceitos que persistem.  

“Os idosos são considerados menos válidos e aptos a nível de contribuição para a sociedade. São muitas vezes carimbados como pessoas que já não estão muitas vezes capazes de tomar decisões ou participar de forma ativa e relevante na sociedade.  

Geralmente, são vistos como pessoas mais frágeis, esquecidas, teimosas e isso leva a que muitas vezes não sejam tidas em conta mesmo a nível familiar.  

Depois o preconceito associado à profissão. Quantos preconceitos e discriminações ainda existem relativamente ao idoso no contexto do mercado de trabalho. Ouve-se muito: ‘ou tem experiência a mais, ou não terá a energia e capacidade de adaptação necessária que as empresas procuram’.   

E finalmente o aspeto físico. Quer seja porque se promove a todo o custo que os mais velhos mantenham um aspeto eternamente jovem, ou porque se critica quem tenha essa vontade e a persegue através de tratamentos ou mesmo formas de vestir. Qualquer uma das duas afeta a auto-estima.”. 

Dizer não ao antienvelhecimento 

Perante os estigmas que persistem, a Versa questionou a Hug sobre como gostava que todos olhassem para a velhice e Rita respondeu com aquilo que é o mote do projeto.  

“Somos ANTI antienvelhecimento!”, afirma.  

“A velhice deveria ser o momento em que finalmente chega o tempo para se fazer tudo o que sempre se desejou. Durante anos adiaram-se ambições que, arrumadas numa gaveta, ficaram a aguardar um dia, uma semana, um mês para serem realizadas. E porque não agora, se ainda temos tanto tempo para aproveitar, para viver com qualidade e estimular a nossa saúde mental, emocional, física e espiritual. Estes são os anos que não podem ficar no vazio da solidão”, continua. 

Os anos em que se é velho são assim para ser vividos da forma mais saudável e ativa possível e é nesse sentido que a Hug trabalha.  

Para ter acesso aos serviços da Hug, como um assistente pessoal para tratar de todo o tipo de burocracias ou responder a qualquer outra necessidade, basta contactar por telefone (21 407 46 61), e-mail (geral@grupohug.pt) ou através das redes sociais (Facebook ou Instagram).  

A Hug tem ainda duas lojas com atividades e artigos de geriatria com tudo o que é necessário para esta fase, uma localizada em Campo de Ourique e outra em Alvalade (que em breve vai fechar temporariamente para remodelação).  

Até ao final do ano será ainda inaugurado um Clube Hug na zona da Grande Lisboa, “com diversas atividades espalhadas pelas zonas onde se encontrem os nossos sócios”, revela-nos Rita Corrêa Mendes. Sabemos já que vai contar com workshops, aulas de dança e até uma parceria com a universidade da 3.ª idade.

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