Há quem seja fiel a um só perfume e quem goste de sentir uma lufada de ar fresco todos os dias ao colocar uma fragrância diferente. Independentemente dos hábitos, as escolhas são sempre feitas com base no aroma e nem sempre estamos a par das curiosidades que esconde um perfume.
O Flora Gorgeous Gardenia by Gucci, criado em 1966, tem um design floral inspirado num lenço outrora usado ao pescoço pela princesa Grace Kelly do Mónaco; o icónico Chanel Nº5 era usado por Marilyn Monroe até para dormir; e o Black Opium de Saint Laurent é o perfume feminino mais vendido no Natal nos Estados Unidos, de acordo com as estatísticas do Gitnux.
Estas são apenas algumas das curiosidades sobre os mais famosos perfumes no mercado, mas há uma que pode surpreender ainda mais. E se dissermos que existe um perfume que não tem cheiro?
Falamos do L'Eau d'Issey Eau de Toilette de Issey Miyake, uma referência há mais de 30 anos desenvolvida pelo japonês Issey Miyake em colaboração com os perfumistas Jacques Cavallier e Alberto Morillas, que aceitam o desafio de criar um perfume que "cheirasse como uma gota de água sobre a pele de uma mulher". O resultado? Uma fragrância da família floral aquática.
"[Issey Miyake] rompeu moldes e inovou ao criar uma molécula olfativa chamada calone que não tem cheiro, mas oferece uma sensação fresca, leve, limpa e pura da água", explica a marca.
E como se não bastasse o facto curioso de uma fragrância ser feita com uma substância sem cheiro, essa mesma, também conhecida na indústria como "cetona de melancia", foi descoberta pela Pfizer em 1966 (exato, a mesma empresa farmacêutica e de biotecnologia que desenvolveu uma vacina contra o SARS-CoV-2, vírus responsável pela doença Covid-19).
O perfume L'Eau d'Issey Eau de Toilette de Issey Miyake está no mercado desde 1994 e assim vai continuar. Custa desde €39,39 na Primor, mas também está disponível em lojas como a Perfumes & Companhia ou Sephora.