Uma dieta rica em legumes favorece a saúde | Fotografia: Unsplash
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Esta forma de jejum está na moda, mas será que vale a pena?

A dieta do guerreiro, desenvolvida em 2001, voltou a estar na moda. Quais os benefícios e ao que estar atento para não ser prejudicial para a saúde.

A discussão em torno de temas como o jejum intermitente continua a dar que falar. Se há especialistas que defendem que esta é uma estratégia que não obtém os melhores resultados para a perda de peso do que métodos convencionais como a restrição calórica, há quem acredite que a privação de alimentos durante períodos que podem chegar às 24 horas tem inúmeros benefícios associados. 

Em Espanha, o jornal El Español escreve sobre uma das dietas da moda que envolve um período de jejum que chega até às 20 horas e que contempla apenas um período de quatro horas para ingerir os alimentos que quiserem. Este método, conhecido como dieta do guerreiro, foi desenvolvido em 2001 por um israelita tendo por base uma assumpção histórica de que o jejum e a abstinência de alimentos é usada desde os tempos antigos. 

Esta dieta consiste em períodos prolongados de pouca ingestão de alimentos com pequenas janelas para o consumo de alimentos. Alega-se que promove a perda de peso e que aumenta os níveis de energia e de funcionamento cerebral, mas será mesmo assim?

Alguns especialistas consideram que este método de jejum é desnecessário, não existindo evidência científica que sustente os seus benefícios. Apesar deste dado, vários métodos de jejum intermitente, incluindo ciclos de jejum de 20 horas, têm sido associados à perda de peso.

Um estudo, que mimetizou a dieta do guerreiro (jejum de 20 horas), descobriu que as pessoas que consumiam refeições durante quatro horas à noite tinham uma maior perda de peso do que aquelas que consumiam a mesma quantidade de calorias nas refeições ao longo do dia.

Além disso, as pessoas que tomavam uma refeição por dia apresentavam uma redução significativa da massa gorda e um aumento da massa muscular. Paralelamente, uma revisão de seis estudos concluiu que vários tipos de jejum intermitente, variando de três a 12 meses, foram mais eficazes na promoção da perda de peso do que nenhuma intervenção dietética.

No entanto, a revisão concluiu que não existiam diferenças significativas na perda de peso entre as pessoas que faziam dieta utilizando o jejum intermitente ou a restrição calórica contínua ( isto é, uma dieta normal), significando que a restrição calórica sem jejum era igualmente eficaz.

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