Pele | Fotografia: Pexels
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Retinol combate as rugas, mas especialista deixa alerta

Já deves ter ouvido falar nas maravilhas do retinol, mas talvez ainda não sabias que também pode ser um vilão da skincare. Ouve o alerta de uma especialista.

Muito se tem falado nos poderes do retinol e na função que os produtos com este componente têm no que toca à redução dos sinais de envelhecimento da pele. Os benefícios são inegáveis, no entanto, há algo a ter em conta antes de usar.

O alerta é feito por Carolina Freitas, especialista em toxina botulínica e em harmonização facial, que revela quando é que o retinol é, afinal, um vilão.  

"Em peles sensíveis, o retinol pode surgir como um vilão, uma vez que pode causar irritação, vermelhidão e descamação em algumas pessoas", nota.  

Não quer isto dizer que pessoas com pele mais sensível não possam usar produtos com retinol, mas é recomendado que o façam inicialmente com concentrações mais baixas, que podem ser aumentadas gradualmente. Já em casos de extrema sensibilidade, “pode ser necessário procurar alternativas mais suaves”.  

Por outro lado, quem não deve mesmo usar são "grávidas e lactantes", diz a especialista. 

E quando é um aliado? 

Com tantas provas dadas até ao momento na indústria da cosmética, não seria agora que o retinol passaria a ser um completo “mau da fita” no que toca aos cuidados com a pele.  

Pode mesmo ser um aliado contra as rugas devido à capacidade para estimular a renovação celular, tal como explica Carolina Freitas.  

"Ao acelerar o processo de regeneração das células da pele, o retinol ajuda a suavizar as linhas finas, reduzir as rugas e melhorar a textura geral da pele. Outro ponto positivo deste composto é o seu papel na regulação da produção de sebo, permitindo ajudar no controlo da acne e diminuir os poros dilatados - proporcionando uma aparência mais uniforme à pele".  

Mas como em tudo, não há milagres. E preciso ser rigoroso na aplicação, assim como paciente, já que os efeitos podem demorar semanas ou meses a aparecer.  

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