Falamos mesmo do fruto e, infelizmente para muitos, sem açúcar. Ainda assim, apesar de não ser o sucesso de entretenimento da TVI, é essencial ao consumo.
Se o papel dos morangos na promoção da saúde do coração já era relevante, agora sublinha-se a sua necessidade para combater riscos de doenças associadas à demência, tais como o Alzheimer. Um novo estudo publicado no Nutrients Journal demonstra que “o consumo de frutos silvestres, incluindo morangos, influencia o metabolismo e o desempenho cognitivo, sugerindo um potencial de atenuação do risco de demência.”
“Neste ensaio controlado, incluímos homens e mulheres de meia-idade com excesso de peso, resistência à insulina e declínio cognitivo subjetivo e realizámos uma intervenção de 12 semanas com a administração diária de morango inteiro em pó” e concluíram uma diminuição no indicador “interferência na memória” e uma redução “sintomas depressivos” nos participantes tratados com morangos.
Além disso, também se verificaram “benefícios consistentes com a melhoria da capacidade executiva”.
Os resultados sustentam, assim, a noção de os morangos têm um papel “na redução do risco de demência quando introduzidos na meia-idade”, altura mais propicia a desenvolver patologias associadas à demência.
Quanto a idades mais avançadas, o estudo também diz que é necessária uma maior amostra para comprovar os beneficios na "cognição e função metabólica em contexto de envelhecimento".